JOÃO RIBEIRO
Após matarem dois assaltantes e prenderem um, a operação que reúne mais de 45 policiais militares e civis do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Grupo de Operações Especiais (GOE) e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) continua sem hora e dia para terminar. Os policiais estão em uma região de mata fechada próximo ao município de Vila Rica (1400 km de Cuiabá), tentando capturar a quadrilha que assaltou as agências do Banco do Brasil, Bradesco, Sicredi e os Correios.
Conforme o site Eldorado.FM, depois de oito dias na mata, os bandidos já começam a dar sinais de cansaço. No momento do tiroteio com os policiais do BOPE, os criminosos foram pegos despercebidos comendo cocos no mato. Há informações, ainda não confirmadas, de que a quadrilha levou apenas da agência do Bradesco a bagatela de R$ 250 mil.
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Antônio de Oliveira, de 47 anos, e Cássio Almeida de Souza, de 28 anos foram mortos em confronto com o BOPE na segunda-feira (16). Já Bruno da Silva Aguiar, oriundo do Pará, foi preso por policiais civis da GCCO, GOE e policiais do município.
O tiroteio com os bandidos ocorreu em uma região de mata, na divisa de Mato Grosso com o estado Pará. Os policiais ainda conseguiram apreender um fuzil e uma pistola que estava com criminosos. Além de recuperar R$ 15,6 mil, em dinheiro.
O delegado do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, disse que a Polícia Civil concentrou o trabalho de monitoramento de inteligência e informações que ajudaram na prisão e identificação da região onde a quadrilha tentava se refugiar. “Tudo indica que essa quadrilha seja oriunda do Pará”, destaca.
O assalto na modalidade ‘novo cangaço’ aconteceu no início da tarde da segunda-feira (09). Os bandidos invadiram as agências bancárias simultaneamente. De acordo com o delegado Ronan, os assaltantes chegaram fortemente armados e chegaram atirando nas vidraças com o intuito de instalar o medo nos clientes dos bancos.
“Eles chegaram em duas caminhonetes L-200 prata e Hilux preta e renderam os clientes e funcionários dos bancos. Obrigaram os gerentes abrir os caixas e o cofre da agência e roubaram os dinheiros. Quando fugiram, colocaram vários reféns na caçamba dos veículos para não serem atingidos pela Polícia, que cercava a área”, disse.