Mauro critica ação e pede mais lucidez e menos ideologia: "Não vi o presidente colocando lenha na fogueira"

Christiano Antonucci

Governador cobrou sensatez de autoridades.

APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT

O governador Mauro Mendes (União Brasil) pediu que as autoridades sejam sensatas e pensem no melhor para o país após o Supremo Tribunal Federal (STF) mandar instalar uma tornozeleira eletrônica no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (18).

“O Brasil não pode ser mergulhado numa grande crise institucional por conta de medidas de A, de B ou de C. É momento de termos lucidez, pensar no país, pensar naquilo que é melhor para a grande maioria da nação brasileira e não colocar ideologias ou vaidades em primeiro lugar”, afirmou Mendes.

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Jair Bolsonaro foi alvo de uma ordem judicial de busca e apreensão. Além disso, ele deverá usar tornozeleira eletrônica, está proibido de sair durante a noite, não pode usar redes sociais, se aproximar de embaixadas ou conversar com outros réus e investigados pelo Supremo.

Mauro Mendes disse que ficou sabendo das ordens judiciais decretadas contra o ex-presidente pela imprensa. O governador considera que as declarações de Jair Bolsonaro desde o início da crise diplomática com os Estados Unidos são “lúcidas”, ao contrário daquela que foram feitas pelo filho dele, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL).

“A princípio, eu vi as declarações do presidente nos últimos dias, extremamentes sensatas, extremamente equilibradas. Eu não vi o presidente em nenhum momento jogando lenha na fogueira. As declarações que ele fez foram absolutamente coerentes, bem lúcidas”, disse o governador.

“Eu não conheço os motivos que levaram o Supremo, através do ministro Alexandre, a decretar essas medidas, mas eu clamo que nós tenhamos de todas as autoridades nesse momento um pouco de lucidez, de sensatez”, concluiu.

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