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Cuiabá, 26 de Março de 2023
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26 de Março de 2023

02 de Fevereiro de 2023, 21h:48 - A | A

POLÍCIA / PROCURA-SE

Polícia Civil indicia mulher que matou vítima para ganhar prestígio dentro de facção

Vítima foi morta com disparos de arma de fogo após falar que havia adquirido droga de melhor qualidade de outro grupo criminoso

DO REPÓRTER MT



A Delegacia de Nobres (146 km de Cuiabá) concluiu o inquérito policial que apurava o homicídio de Marcelo Moro Júnior, ocorrido na cidade, em abril de 2022. Uma mulher identificada nas investigações como autora do crime foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O inquérito foi relatado pelo delegado Rogério Gomes e encaminhado à Justiça e Ministério Público Estadual, nesta quarta-feira (01). Com base nas investigações, a prisão preventiva contra a investigada foi decretada pela Justiça, porém ela está foragida.

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O crime ocorreu no dia 16 de abril de 2022, quando a vítima foi morta por disparos de arma de fogo, enquanto conversava com outras pessoas em via pública, próximo a um estabelecimento comercial. Na ocasião, uma mulher se aproximou e passou a conversar com o grupo e após certo tempo de diálogo a suspeita se afastou do local, e rapidamente retornou, já desferindo diversos tiros contra Marcelo que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

As investigações apontaram que a suspeita possui diversas passagens criminais, sendo a maioria por tráfico de drogas e que o crime teria sido motivado pelo fato de a vítima estar se gabando de que havia adquirido entorpecentes de melhor qualidade de uma facção rival.

“Nas investigações, ficou comprovado que a investigada almejava subir na hierarquia da facção a qual faz parte, e portanto tirou a vida de um rival como forma demonstrar prestígio e ter respeito no mundo do crime”, explicou o delegado Rogério Gomes.

A autora foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, crime com previsão de pena de 12 a 30 anos de reclusão.

As diligências seguem em andamento para dar cumprimento ao mandado de prisão contra a investigada. 

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