DA REDAÇÃO
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A Polícia Federal desencadeou na manhã desta sexta-feira (26), a sexta fase da Operação Ararath, que investiga crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro envolvendo empresários e políticos.
A casa do um suplente de deputado, Gilmar Fabris (PSD), que disputa novamente uma vaga na Assembleia Legislativa, foi alvo dos policiais que cumpriram mandado de busca e apreensão no local e em seu escritório. Foram apreendidos documentos e dispositivos de informática.
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Ao todo, dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Cuiabá e três em Ribeirão Preto (SP). Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal.
À imprensa a Polícia Federal informou apenas que esta é apenas mais um desdobramento da Operação, que corre em sigilo. Os alvos dos mandados serão ouvidos após os materiais apreendidos serem analisados. A PF frisou que são vários os investigados, mas não pode informar os nomes.
Participaram da Operação 20 policiais, sendo oito em Mato Grosso e 12 em Robeirão Preto. A sexta fase da Operação está sendo coordenada pelo delegado Wilson Rodrigues Souza.
O foco da investigação são pessoas e empresas que agiam como instituição financeira sem autorização do Banco Central e facilitavam a lavagem de ativos de origem ilícita, cujo dinheiro circularia num sistema financeiro paralelo sem controle e fiscalização.
Quatro pessoas já respondem a uma ação penal proposta pelo Ministério Público Federal e ainda estão em trâmite 13 inquéritos policiais.
A quinta fase da Operação Ararath, que foi desencadeada no dia 20 de maio prendeu o ex-secretário de Fazenda do Estado, Eder Moraes, que responde ao processo na 5ª Vara da Justiça Federal e afirma ser inocente.
Também respondem como réus na investigação da Ararath a esposa de Eder, Laura Dias, o ex-secretário adjunto do Tesouro do Estado, Vivaldo Lopes e o superintendente do Bic Banco Luiz Carlos Cuzziol.