DA REDAÇÃO
Dez mulheres que tentaram fazer visitas a detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, neste domingo (25), foram detidas pelos agentes penitenciários por terem apresentasado documentos falsos. Uma delas ainda tentou entrar com chips para celulares.
Ao examinarem os documentos apresentados, os agentes constataram indícios de falsificação. Na unidade prisional, a média é de 500 visitantes por dia de visita, que ocorrem na quarta, sábado e domingo.
Segundo o diretor do presídio Roberval Barros, o Núcleo de Inteligência da PCE esta atenta as denúncias e os agentes penitenciários estão fazendo uma varredura para identificar e depois conduzir a Central de Flagrantes.
Além disso, nessa semana duas mulheres foram detidas com a mesma prática de falsificação de documentos. "Nos dias de visitas sábados e domingos aumentamos mais a fiscalização. Essas mulheres foram conduzidas até o CISC Planalto, onde o Delegado irá fazer o flagrante". Elas devem ser encaminhadas a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.
O secretário de justiça e Direitos Humanos, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho, destacou a importância dos servidores participarem do II Curso Básico de Inteligência Penitenciária que está sendo realizado desde o dia 19.05 até o próximo dia 30.05, em Cuiabá. "As técnicas preventivas estão sendo utilizadas com êxito em conjunto com os agentes penitenciários e os da área de inteligência. As intervenções estão sendo planejadas e os resultados da execução nas operações são positivos", avaliou Pôssas.
CADASTRO
Os visitantes devem fazer a apresentação dos seguintes documentos: - concordância, por escrito do preso, sobre a conveniência ou não da visitação; comprovação da condição de ser cônjuge, companheira ou do grau de parentesco; cópia da carteira original de identidade do visitante; cópia da carteira original do cadastro de pessoas físicas; cópia do comprovante de residência dos últimos 06 (seis) meses; duas fotos recentes e iguais; e certidão de antecedentes criminais.
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Divulgação Sejudh
Documentos eram falsos