JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Um motorista, de 37 anos, de uma carreta bitrem, com placas de Campo Novo dos Parecis, foi preso com 395 quilos de maconha, na BR – 364, no trecho da Serra de São Vicente (40 km de Cuiabá).
A apreensão foi feita por policiais rodoviários federais, por volta das 6h, desta segunda-feira (10). Além do entorpecente, foram aprendidos duas escopetas calibre 12 e um revólver calibre 38.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Segundo informações da PRF, os policiais receberam a denúncia anônima que a carreta estaria com drogas e armas e fizeram a abordagem. Na checagem policial, o motorista, que não teve o nome divulgado, ficou nervoso.
Com isso, os policiais revistaram a contêiner e encontrou a carga de maconha e as armas escondidas, entre os carregamentos de peças.
Aos PRF’s, o motorista confessou que havia ‘abastecido’ a carreta com a droga em Guaíra (PR) e que deixaria a carga em Ariquemes (RO). O serviço para o tráfico custaria R$ 40 mil. O traficante foi encaminhado para a superintendência da Polícia Federal e deve ser encaminhado para um presídio da capital ainda nesta segunda-feira (10).
MAIS PRISÃO
Já no domingo (9), por volta das 15h, também na BR – 364, mas no trecho próximo ao município de Alto Garças, o condutor de 22 anos, de um Toyota Corolla, foi preso com 30 quilos de pasta base e cloridato de cocaína. A droga estava escondida na lataria do veículo, que seria entregue para traficantes de cidades do Espírito Santo. O traficante confessou que receberia R$ 5 mil pelo serviço criminoso.
Assessoria PRF

Motorista de 22 anos foi preso levando 30 quilos de pasta base e cloridato de cocaína em Corolla
COMBATE AO TRÁFICO
No dia 22 de outubro deste ano, a Polícia Federal incinerou 3,5 toneladas de drogas, apreendidas durante o ano, pelas Polícias Militares, Civil e Rodoviária.
Da carga destruída, tinha 2,5 mil comprimidos de ectasy. Além de 2,5 toneladas de cocaína e o restante de maconha. A rápida queima da droga faz parte da Lei 12,961, que entrou em vigor neste ano. A norma agiliza a incineração da droga, que na maioria das vezes é armazenada nas delegacias e depósitos da Polícia, reduzindo os riscos de ataques dos criminosos.