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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

12 de Novembro de 2014, 06h:00 - A | A

POLÍCIA / CORPO NO PORTA-MALAS

Morte de empresária continua sem solução; inqulino chegou de ser preso, mas foi solto por falta de laudo

Delegado aguarda laudo da POlitec para confrontar material de DNA entre vítima e suspeito.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Quase 10 meses após o brutal assassinato da empresária Andréa Canuto Tirapele da Silva, de 41 anos, o delegado Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, ainda não conseguiu indiciar o principal suspeito de ter cometido o crime, Antônio Wallas de Almeida Gouveia, de 20 anos.

No início de agosto, ele chegou de ser preso, após a Justiça deferir um mandado de prisão temporária. No entanto, um mês depois, o prazo da prisão expirou e o homem ganhou liberdade, por falta de provas que comprovassem a autoria do homicídio.

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Walfrido disse ao RepórterMT que está esperando a conclusão do laudo de um material colhido do dedo da vítima, para confrontar o DNA dela com o do suspeito. Com isso, comprovar a participação dele no assassinato, ou não.  “Já enviei um ofício a direção da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) para cobrar agilidade na conclusão do laudo”, destacou.

Divulgação

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Delegado Walfrido Nascimento espera material colhido do dedo da vítima para confrontar DNA com suspeito


SUPOSTO ASSASSINO

Antônio foi preso após um laudo pericial apontar que no ‘quartinho’ onde morava, de propriedade da vítima, teria sido o local que Andréa foi atacada e agredida. O suspeito alugava a edícula aos fundos do ‘mercadinho’ da empresária.

Além do laudo, ele teria sido visto no dia 30 de janeiro (dia do crime) por uma testemunha, identificada por C.A.L.P., caminhando cerca de 400 metros do Toyota Corolla, onde o corpo da mulher foi localizado no porta-malas. O veículo estava abandonado em uma região de chácaras, próximo a Passagem da Conceição, em Várzea Grande.

Com todas as provas contra ele, a prisão do suspeito foi deferida na Justiça. Antônio foi preso dias depois no município de Diamantino (300 km de Cuiabá). Ao ser encaminhado para a DHPP, o homem se reservou no direito de falar somente em juízo. Em seguida, foi encaminhado para um presídio da capital.

O CRIME 

Na tarde do dia 30 de janeiro, o corpo da empresária foi encontrado seminu, dento do porta-malas do Corolla, que estava abandonado em uma estrada vicinal do bairro Jardim Guanabara, em Várzea Grande. a vítima tinha perfurações de faca no peito, além de um corte no pescoço.

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