CELLY SILVA
DA REDAÇÃO
O major Waldir Félix de Oliveira Paixão Júnior, da Polícia Militar, foi indiciado por homicídio qualificado no inquérito que apurou a morte do dono de uma distribuidora de água e gás.
André Luiz Alves de Oliveira, 27, foi morto após o confronto, no dia 2 de agosto de 2016, no bairro CPA III, em Cuiabá, no qual o soldado Élcio Ramos Leite, de 29, também foi assassinado.
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Naquele mesmo dia, Waldir Félix e o tenente S.P.M., ambos membros do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), registraram um boletim de ocorrência assumindo a autoria da morte de André Luiz.
Eles alegaram legítima defesa, por terem encontrado o suspeito armado dentro da casa onde estava escondido, na tarde daquela terça-feira.
“Continuando as diligências, foi localizado André Luiz e que ele estava armado com um revólver da marca Taurus calibre 38 com seis munições intactas e que ele apontou esta arma para a guarnição, sendo respondidos com disparos de arma de fogo por parte do major W.F.O.P.J. e o tenente S.P.M.”, diz trecho do B.O.
O soldado Élcio atuava no Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (PM). Ele estava à paisana e agia em investigação de venda ilegal de armas, quando foi assassinado com um tiro na cabeça. Uma hora depois, André foi morto pelo major Waldir.
No entanto, imagens capturadas por repórteres fotográficos mostram que André se rendeu e não aparecia com qualquer arma.
Em depoimento posterior à Polícia Civil, o major isentou o tenente e afirmou que agiu sozinho na morte de André.
Na investigação interna da Polícia Militar, o inquérito que investiga a conduta do major Waldir Felix ainda não foi concluso. Ele será julgado pela Justiça Militar.
Após o ocorrido, Waldir Felix foi transferido de Cuiabá e, atualmente, é responsável pelo 21º Batalhão da Polícia Militar em Juara.
Em um outro inquértio que apura a morte do policial Élcio Ramos, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a conclusão é que o autor do crime foi Carlos Alberto, irmão de André, preso em flagrante no dia do crime.
Relembre o caso
O soldado Élcio Ramos foi morto na tarde de 2 de agosto do ano passado, após ir até à residência de André Luiz e seu irmão, Carlos Alberto Júnior, onde ocorreu luta corporal seguida do assassinato.
Élcio estava acompanhado do colega de trabalho, Wanderson Saraiva e ambos apuravam uma denúncia de venda de armas na casa, localizada no bairro CPA III.
Já André Luiz foi morto em seguida, na casa de um vizinho, por supostamente ter resistido à prisão. Por sua vez, o pai de André Luiz e Carlos Alberto Júnior, Carlos Alberto de Oliveira alega que os filhos apenas reagiram à uma abordagem truculenta dos policiais e que eram vítimas de extorsão.
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Augusto 01/02/2017
O título da matéria está errado, policial não foi indiciado por morte de vendedor de água, foi indiciado por ter atirado em assassino.
Joel 14/01/2017
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
14/01/2017
Você é um lixo cara
Benedito 13/01/2017
Não vai dar em nada o Secretário de Segurança já disse que todo procedimento adotado pela polícia foi correto! Tinha ordem de serviço por parte dos policiais. A nossa polícia é mais preparada do planeta, nunca houve caso de adulterar boletim de ocorrência, nunca houve tortura psicológica, nunca eles chega provocando trabalhadores, é tudo ilusão de ótica, nunca eles abusam da fé pública, nunca eles atuaram fora dos limites da lei. Até aquele deficiente auditivo e mental que numa abordagem recebeu um tiro pelas costas e veio a óbito estava errado, o erro dele é que era surdo pois todos devem ouvir e obedecer a ordem de abordagem, porque ele era surdo? estava errado! Vejam ai no link: http://www.reportermt.com.br/policia/morte-de-jovem-com-problemas-mentais-pode-evidenciar-despreparo-da-pm-para-abordagens/32156
conceição 13/01/2017
serviço de inteligência mal feito deu nisso
5 comentários