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Cuiabá, 30 de Maio de 2025
30 de Maio de 2025

28 de Maio de 2025, 10h:17 - A | A

POLÍCIA / VEJA TABELA DE PREÇOS

Grupo que matou Zampieri cobrava R$ 250 mil para matar ministros do STF; gente comum morria por R$ 50 mil

Conforme a Polícia Federal, os valores para cometer assassinatos variavam conforme o "status político" das vítimas.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O chamado “Comando C4 – Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”, formado pelos responsáveis pela morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, cobrava para espionar e cometer assassinatos conforme o "status político" das vítimas.

De acordo com documento encontrado pela Polícia Federal, os valores variavam de R$ 50 mil até R$ 250 mil. Veja o detalhamento:

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- Figuras normais: R$ 50 mil
- Deputados: R$ 100 mil
- Senadores: R$ 150 mil
- Ministros/Judiciário: R$ 250 mil

O documento ainda descreve os “setores” do grupo, com administrativo e inteligência, além de descrever as armas, os veículos e os equipamentos de comunicação usados pelo grupo.

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Reprodução/Globo News

documento comendo c4

Documento mostra o que seria a estrutura e os valores de grupo de extermínio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entre o armamento que o documento dá a entender que estaria à disposição do grupo, constam:

- 5 fuzis
- 15 pistolas com silenciador
- munição
- lança rojão tipo AT 34 de ombro
- minas magnéticas e explosivos com detonação remota
- 2 fuzis com lançadores de dardos (tipo captura de animais)

LEIA MAIS - Veja quem são os presos em operação da PF que investiga morte de advogado

Ainda havia custos com a “utilização de garotas e garotos de programa” como iscas e “material de disfarce”, como perucas e bigodes. Além disso, são citados veículos que permitem uso de snipper e cinco carros com placas frias.

Presos em operação

A 7ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta quarta-feira (28), prendeu Aníbal Manoel Laurindo, Luiz Caçadini, Antônio Gomes da Silva, Hedileverson Barbosa e Gilberto Louzada da Silva.

Segundo as investigações, Antônio Gomes da Silva foi apontado como o executor. Já Hedilerson Fialho Martins Barbosa como intermediário e dono da arma utilizada e o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, apontado como o mandante.

A participação de Gilberto Louzada ainda é investigada.

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camaleão 28/05/2025

Muitas coisas emergirão das sombras do bolsonarismo!!!!! Aguardem!!

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1 comentários