LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO
O líder comunitário Carlos Alberto de Oliveira, pai de dois suspeitos de terem assassinado o policial militar Elcio Ramos Leite, de 29 anos, na tarde de terça-feira (2), no bairro CPA III, afirmou que o policial tentou extorquir, o seu filho André Luiz de Oliveira, morto em suposto confronto com a Polícia. “Kaká” como é conhecido, disse que os policiais agiram de forma arbitrária, com intuito de tomar dinheiro de seus filhos.
Em entrevista concedida logo após o fato, Carlos Alberto disse que estava com sua esposa e neta, quando recebeu o telefonema de André. “Quando estava no carro, recebi uma ligação estranha do meu filho. Ele disse: pai, tem dois caras se dizendo policiais e estão pedindo dinheiro para mim. Eu disse: não dá que estou chegando aí, e desliguei o telefone”, afirmou
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Após a primeira de ligação de André, Kaká conta que passados quatro minutos, seu filho, ligou novamente, relatando o assassinato. “Ele ligou de volta e falou: pai, tomei a arma dele e dei um tiro nele. Ele era policial mesmo e dei um tiro nele”, contou.
O líder comunitário reforçou que os policiais tentaram extorquir o seu filho. “Se esses dois policiais não viessem aqui de forma arbitrária, tentar tomar algo que não é deles, meu filho não teria cometido essa tragédia”.
O Caso
O policial militar, Élcio Ramos, de 29 anos foi assassinado com um tiro na cabeça dentro de uma casa no Bairro CPA III, em Cuiabá. Segundo informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), dois irmãos são suspeitos de participação no crime e um deles foi morto num suposto confronto com a polícia. Um terceiro suspeito, que seria amigo dos irmãos, também foi preso.
Faca na caveira 08/08/2016
Cudado véio ta falando D+ tem que da um cala boca nesse Véio ai.
JEFERSON MATOS 03/08/2016
To vendo neguinho aqui defendendo o indefensável : A desastrada ação da PM, tanto que o PM morreu. A operação toda está mal contada. PM investigando? O C4 é da PM? Como o bandido conseguiu desarmar o PM? Se o bandido se rendeu, por que foi executado? Teve repórter que apanhou de um PM aí, o que vai acontecer com ele? Tá tudo errado, Estado de Transformação, conversa fiada...
Einstein Mobral Ignóbil 03/08/2016
Sem julgar ninguém, tudo fora do lugar, saldo de 02 mortos e um trabalho complexo a ser realizado pela DHPP. A balística vai comprovar se a bala na cabeça do pm realmente saiu de sua pistola, se não, de qual saiu? Porque o policial estava dentro da casa, se tratando de uma investigação, o porque da abordagem direta? Foram recebidos a bala e em busca dos agressores e adentraram a residência? porque um cidadão de bem, que não deve nada toma a arma de um policial e o mata e depois foge? Ou ainda troca tiros com a polícia? Quais as circunstância em que o suspeito morreu? Estava desarmado? Geralmente em uma abordagem policial dessa natureza, os suspeitos não fazem ligação alguma, nem pra advogado nem pra parente, ninguém, como o suspeito conseguiu ligar para o pai e dizer que estava sendo vítima de extorsão? São questionamentos dentre inúmeros outros que irão elucidar esse caso muito estranho. É uma pena que o policial tenha morrido, porém a morte do suspeito complicou a situação, porque até então tudo aponta para execução após a rendição do mesmo, e infelizmente esse tipo de situação acaba por trazer uma certa dúvida sobre as ações da pm, como no caso, gerando toda essa mídia negativa. Espero que as investigações sejam imparciais, e que o secretário venha logo a público, havendo provas que o rapaz era um criminoso, mostrá-las a sociedade, não que uma morte justifique a outra, mas para que as pessoas não tenham a sensação de que além de morrer nas mãos dos bandidos, possam morrer pelas mãos dos que tem a obrigação de nos proteger, somos a sociedade, todos nós.
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