THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O juiz Geraldo Fidelis Fernandes da 2º Vara Criminal de Cuiabá, converteu em preventura a prisão em flagrante do policial militar Romeu Sarate Andrade, de 39 anos, durante audiência de custódia realizada na sexta-feira (26). O policial seguirá para o presídio de Chapada dos Guimarães, onde aguardará o andamento das investigações. Ele é acusado de "prestar serviço" para um líder do Comando Vermelho.
O comparsa dele, Douglas Magalhães, também teve a prisão mantida. Eles foram presos na madrugada de sexta-feira (26). Na ocasião, o policial foi flagrado descartando armas de fogo em um terreno baldio, enquanto estava na companhia de Douglas, na região do Cinturão Verde.
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Antes disso, ambos estavam em uma fazenda desenterrando armas de fogo. A propriedade pertencente a um criminoso apontado com um dos líderes do Comando Vermelho.
Já Ana Carla Moura, que estava na fazenda onde as armas apreendidas estavam, teve a liberdade concedida com medidas cautelares.
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O magistrado entendeu que os antecedentes criminais de Romeu e Douglas colocam em dúvida a conduta de ambos, caso fossem colocados em liberdade. Além disso, Douglas foi apontado como uma pessoa de confiança de um integrante da facção Comando Vermelho, que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
“Da necessidade de se garantir a ordem pública exsurge, por último, o perigo gerado pelo estado de liberdade do indiciado, consoante fartamente demostrado acima... CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE de DOUGLAS MAGALHÃES DE ARRUDA, ROMEU JORDÃO SARATE DE ANDRADE, com qualificação nos autos, EM PRISÃO PREVENTIVA, já que presentes os requisitos constantes do art. 312 e 313, incisos I e II, ambos do Código de Processo Penal”, diz trecho da decisão.
Já Ana, que assumiu ser esposa do integrante do Comando Vermelho e, que apontou Douglas como braço direito do marido, terá que cumprir algumas medidas cautelares para que sua liberdade seja mantida. São elas: "Comparecimento a todos os atos processuais a que for intimado; não sair da Comarca por mais de sete dias sem comunicação prévia".
