RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
A digital influencer Paula Biazin, presa no último sábado (28), por vender um emagrecedor, falso fitoterápico, que fez algumas pessoas passarem mal, afirmou em entrevista à TV Sorriso, que também foi enganada e que os três frascos do produto, que foram apreendidos em sua casa eram de uso dela e de sua família.
A prisão aconteceu após a Polícia Civil cumprir mandados de busca e apreensão na casa da influencer e localizar os fracos do produto Moder Diet Gold – anunciado por ela como “extrato de ervas, maneira eficaz e segura de perder peso”.
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"A gente faz um trabalho honesto, durante anos para construir um nome, uma carreira e eu fui enganada por algo que não fiz. Estou pagando o pato por alguém que me enganou", disse a influencer, à filial da Record na cidade.
"Jamais colocaria a minha vida e a vida da minha família em risco e, então, consequentemente eu não colocaria em risco a vida de ninguém. Jamais divulgaria para mais 300 mil pessoas um produto que eu soubesse que era ilícito e que faria mal para a saúde. Foram anos trabalhando para ganhar o meu nome, o meu espaço para empresas de grande nome que me conhecem e sabem da minha índole", afirmou Paula na entrevista.
A influencer fazia propaganda em seu perfil do Instagram, com mais de 317 mil seguidores.
Paula precisou pagar 5 salários mínimos (R$ 4.490,00) para ser liberada em audiência de custódia.
A defesa afirma que ela acreditava que o produto era natural e que não continha substâncias proibidas nele.
A influencer ainda pediu desculpas na entrevista, dizendo estar de coração partido ao passar pela prisão.
“Eu estou com o coração partido de ter que passar por tudo isso. Sinto-me envergonhada perante a minha família. Tudo que eu batalhei para chegar e por uma simples pessoa que me enganou eu passar por isso. Peço desculpas às pessoas que não me conhecem e à minha família por expô-los dessa maneira. Eu cai numa armadilha e fui enganada", afirmou.