DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
A Polícia Federal encontrou, durante a sétima fase da Operação Sisamnes, deflagrada na quarta-feira (28), os nomes dos ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um caderno de anotações do grupo de extermínio denominado Comando C4. O grupo criminoso está envolvido no assassinado do advogado Roberto Zampieri, que aconteceu em Cuiabá.
As ações da PF fazem parte de um inquérito que tramita sob sigilo e que apura também a venda de sentenças judiciais envolvendo servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT).
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De acordo com as investigações, o grupo era composto por civis e militares da ativa e da reserva. A sigla "C4" corresponde a Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos.
Ainda não se sabe se o grupo estava monitorando os ministros do STF e se já estavam planejanto os assassinatos. Entretanto, o fato dos nomes estarem nas anotações do grupo criminoso é alarmante.
Esse grupo mantinha uma tabela de preços para cada assassinato, a depender da posição social de cada vítima. Os valores que variavam de R$ 50 mil a R$ 250 mil para cometer os assassinatos. O valor mais alto era cobrado pela morte de ministros do STF.
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Além disso, os criminosos disponibilizavam: cinco fuzis, 15 pistolas com silenciador, munição, lança rojão AT34 de ombro, minas magnéticas, explosivos com detonação remota, 2 fuzis com lançadores de dardos (tipo captura de animais).
Parte desse armamento foi apreendido em um dos endereços alvo de buscas, em Minas Gerais, conforme a foto que ilustra a matéria.
Morte de Zampieri
As investigações do assassinato do advogado Roberto Zampieri revelaram um complexo esquema de venda de sentenças.
Nesta semana, os agentes federais cumpriram cinco mandados de prisão contra Aníbal Manoel Laurindo, Luiz Caçadini, Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Barbosa e Gilberto Louzada da Silva, que seriam integrantes do grupo de extermínio.
A reportagem apurou, que Gilberto Louzada seria próximo a Aníbal. Ele se apresenta nas redes sociais como “consultor de segurança patrimonial” e “instrutor de tiro”. Lá, também consta que ele teria sido sargento de infantaria do Exército entre 1985 e 1992.
Etevaldo Luiz era coronel da reserva do Exército desde 2002, está preso desde janeiro de 2024 pelo assassinato de Zampieri. As investigações apontam ele como um dos executores.
Hedilerson Fialho é apontado como intermediador entre os mandantes e os executores. Aníbal Manoel, por sua vez, consta como um dos mandantes do crime. Luiz Caçadini seria o financiador. Antonio Gomes é o atirador.
(Com informações CNN)
Wilma Comim 31/05/2025
Isso significa que os ministros estão agindo corretamente, punindo bandidos. Parabéns Alexandre de Moraes por estar dando a cara para bater, na tentativa de colocar um pouco de ordem, na bandidagem que impregnou o Brasil após as denúncias das famigeradas rachadinhas.
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