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Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

04 de Maio de 2017, 17h:50 - A | A

POLÍCIA / ASSALTANTES À SOLTA

Foragidos estão com equipamento que bloqueia alarme e câmeras de bancos

A polícia caça quatro integrantes do bando que roubou cerca de R$ 5 milhões em 10 agências de Mato Grosso.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO



A Polícia Civil de Mato Grosso caça quatro bandidos, que são integrantes da quadrilha de assalto e furto a bancos, que foi desarticulada nesta quinta-feira (2), pela Operação Luxus. De acordo com o delegado, Diogo Santana Souza, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), dois dos bandidos foragidos estão com um equipamento portátil que desativa todo o sistema de alarme e câmeras de vigilância das agências.

"As informações inclusive apontam que um dos criminosos possuía uma maleta que desliga todos os dispositivos de alarme e bloqueia todos os sinais de segurança. Essa maleta estaria com dois indivíduos que estão viajando para cometer crimes em outros estados", disse o delegado Luiz Henrique Damasceno.

A quadrilha é responsável pelo roubo a 10 agências bancárias em Mato Grosso, das quais levaram cerca de R$ 5 milhões. Com o equipamento a suspeita é que eles possam continuar a prática criminosa em outros estados.

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Ao todo, 17 mandados de prisão foram expedidos e 13 foram cumpridos durante a Operação Luxus.

Os fugitivos são: Augusto César Ribeiro Macaúbas, conhecido como ‘Gordão’, Jurandir Benedito da Silva, chamado como ‘Jura’, Robson Antônio da Silva Passos, conhecido de ‘Robsinho’ e Julyender Batista Borges, conhecido como Juju/Gera.

Dentre os crimes cometidos por eles está o assalto ao Banco do Brasil de Poconé (distante 100 km de Cuiabá), no dia 11 de fevereiro de 2016 e um assalto ao Banco do Brasil, da Avenida Pernambuco, no bairro Morada da Serra II, em 13 de novembro de 2016. 

O bando chegou a ficar um final de semana inteiro dentro da agência de Poconé e contou com apoio do soldado da Polícia Militar, Emanuel da Silva Souza. O militar atuava no monitoramento da polícia da região no momento em que os crimes acorriam. Ficava à cargo de Emanuel atrasar a PM, caso as autoridades tentassem frustrar a ação do bando.

Já o delegado Luiz Henrique Damasceno afirmou que os acusados já prestaram depoimentos e que um deles confessou que a maleta usada para desligar os alertas está com os foragidos e com ela eles pretendiam cometer outros crimes.

“Com a desarticulação dessa quadrilha, acreditamos que os crimes nas agências bancárias irão reduzir drasticamente. As informações inclusive apontam que um dos criminosos possuía uma maleta que desliga todos os dispositivos de alarme e bloqueia todos os sinais de segurança. Essa maleta estaria com dois indivíduos que estão viajando para cometer crimes em outros estados. Dois deles não conseguimos prender devido à atuação dele em outros estados”, explicou aos jornalistas.

Família do crime

De acordo com o Diogo Santana, os líderes da quadrilha eram Marcus Vinicius Fraga Soares, vulgo ‘pato’ e Gilberto Silva Brasil, vulgo ‘Beto’ ou ‘Showman’. Eles são considerados os “cabeças” da facção que se situava na região do CPA e intitulavam o grupo criminoso " de família”. No total, eles roubaram R$ 5 milhões.

Santana explicou que Pato e Beto chefiavam o núcleo criminoso e angariavam freelancer para cometerem os furtos.

Vida de luxo

De acordo com o GCCO, os criminosos alvos da ‘Operação Luxus’, utilizaram cerca de R$ 5 milhões roubados de agências bancárias para bancar passeios de helicóptero, iates no Rio de Janeiro e viagens para praias do Nordeste e Sudeste do país.

Eles também participaram pelo menos duas vezes do Carnaval no Rio de Janeiro (RJ), utilizando o valor roubado dos bancos. Os bandidos ostentavam nas redes sociais, com fotos e vídeos de viagens de luxo, veículos importados e passeios que realizaram com o dinheiro roubado.

 

Veja o organograma

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 Ao todo, foram cumpridos 15 dos 17 mandados expedidos pela Justiça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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