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Cuiabá, 13 de Outubro de 2024
13 de Outubro de 2024

13 de Julho de 2014, 18h:15 - A | A

POLÍCIA / CHACINA DO SÃO MATEUS

DHPP pede prorrogação das investigações; massacre desafia à polícia

No crime, cinco pessoas foram mortas a tiros, por um grupo de extermínio. O massacre ocorreu em um bar, no bairro de mesmo nome, na região periférica de VG, na noite do dia 21 de fevereiro deste ano.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



A delegada Silvia Paluzzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, pediu novamente a prorrogação das investigações da ‘Chacina do São Mateus’, onde cinco pessoas foram mortas a tiros, por um grupo de extermínio. O massacre ocorreu em um bar, no bairro de mesmo nome, na região periférica de Várzea Grande, na noite do dia 21 de fevereiro deste ano.

O também delegado titular da DHPP, Silas Tadeu, explicou ao RepórterMT, que Paluzzi pediu a prorrogação das oitivas para conseguir terminar o inquérito criminal e enviá-lo ao Ministério Público Estadual, que deve ser analisado pelo promotor Mauro Poderoso de Souza, da 1º Promotoria de Várzea Grande.

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“O novo prazo ainda dá mais 30 dias para continuar as investigações. Se na data do término, a delegada (Paluzzi) achar que deve pedir novamente a prorrogação, não há nenhum impedimento na lei para que isso não ocorra”, destacou.

Silas ainda informou que as oitivas vão ocorrer enquanto não existir elementos (provas) cabíveis para a conclusão do inquérito. Sobre o caso, o delegado evitou passar qualquer informação, já que a Justiça determinou que as investigações corressem em segredo de Justiça.

Na época, a DHPP chegou a admitir a possibilidade que os homicídios pudessem ter sido cometidos por um grupo de extermínio formado por policiais. A ação seria uma vingança diante do assassinato do major da Polícia Militar, Claudemir Gasparetto, assassinado com cinco tiros no dia 18 de fevereiro, três dias antes da chacina.

Na chacina, Anderson José Leite da Silva, Gonçalo Vaz de Campos, Douglas Campos Fernandes, Jean de Assunção Pedroso, Sebastião Carlos Pinho morreram baleados com vários tiros na cabeça, costas, tórax e braços. 

Já Márcio Santana da Silva, Geovane Marcelino Santana e Marlon da Silva Lisboa Júnior foram baleados e levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Pronto Socorro Municipal.

A CHACINA

Na noite do dia 21 de fevereiro, as vítimas estavam em um bar, no bairro São Mateus, quando um carro de cor cinza parou na frente do estabelecimento e desceu quatro homens encapuzados e fortemente armados com revólveres e escopetas calibre 12.

Os suspeitos mandaram as vítimas ficarem de frente para uma parede. No momento, um dos encapuzados perguntou se algum deles tinha passagens na Polícia, gritou que eles eram integrantes do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) e começou a atirar.

As vítimas não tiveram tempo de fugir e foram atingidas várias vezes. A Polícia Militar foi acionada e realizou várias rondas na região, mas não conseguiu prender e nem identificar ninguém. 

Uma das testemunhas afirmou que os encapuzados estavam calçados com coturnos, dando a possibilidade de serem policiais. 

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