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Cuiabá, 31 de Agosto de 2025
31 de Agosto de 2025

30 de Agosto de 2025, 15h:30 - A | A

POLÍCIA / MANÍACO DA UFMT

Delegado: Ele ataca mulher vulnerável com faca e, quando não consegue estuprar, mata

Ele já havia feito pelo menos outras três vítimas, sendo dois estupros e um estupro seguido de feminicídio

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT



O criminoso Reyvan da Silva Carvalho, preso nessa sexta-feira (29) pelo estupro e assassinato de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, é apontado pela Polícia Civil como estuprador e assassino em série. Ele já havia feito pelo menos outras três vítimas, sendo dois estupros e um estupro seguido de feminicídio.

De acordo com a Polícia Civil, a conduta do acusado mostra um padrão de violência contra mulheres vulneráveis.

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Ele ataca sempre armado com faca e, quando não consegue consumar o estupro, mata”, declarou o delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em coletiva de imprensa.

 "O [caso] da Solange foi na UFMT, os outros casos são em praças. É um perfil de estuprador. Ele ataca mulheres para ter o ato sexual, quando não consegue, mata. Pelo histórico, ele age sozinho, geralmente com faca. Em 2021, fez um estupro de uma mulher grávida de seis meses", acrescentou Abreu.

Solange foi morta no dia 24 de julho deste ano, em uma área desativada da Associação Atlética Master, dentro da UFMT. O corpo foi encontrado seminua, com lesões de esganadura no pescoço e sinais de violência sexual. Diagnosticada com esquizofrenia, a vítima tinha costume de frequentar as dependências da universidade.

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Reyvan foi identificado após exames de DNA apontarem compatibilidade do material genético encontrado no corpo da vítima. A análise também confirmou sua ligação a outros três crimes: um estupro seguido de morte registrado em 2020, no bairro Parque Ohara; um estupro em 2021, no Tijucal; e outro, em 2022, no Jardim Leblon.

O histórico criminal de Reyvan também inclui uma prisão em 2019, quando invadiu uma casa no bairro Santa Terezinha II, em Cuiabá, fez uma família refém e roubou pertences. Mais recentemente, em 17 de agosto deste ano, ele chegou a ser preso pelo crime de ameaça, mas foi solto logo em seguida após audiência de custódia.

Durante interrogatório na DHPP, Reyvan negou o crime contra Solange.

Não tenho o que falar, não fui eu”, disse diante do delegado. Ao ser confrontado com a prova de DNA, preferiu se manter em silêncio e declarou que só se manifestaria com a presença de um advogado.

Atualmente, ele está preso de forma temporária e permanece à disposição da Justiça.

Veja vídeo:

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