Glauco Araújo Do G1, em Belo Horizonte
Os cães recolhidos da casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (conhecido também como Bola e Paulista), em Vespasiano (MG), na quarta-feira passada (7), ainda não passaram por exames de perícia.
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"Estamos levantando se há possibilidade técnica de encontrar restos mortais humanos nos cães, para aí definir se faremos a perícia", disse a delegada Ana Maria dos Santos, nesta terça-feira (13). A delegada participa das investigações sobre o desaparecimento de Eliza, que não entra em contato com familiares e amigos desde o início de junho. A jovem é considerada morta pela polícia.
Segundo a polícia, Bola é suspeito de ter matado Eliza Samudio. Em depoimento, um adolescente que teria presenciado o assassinato disse que Bola jogou a mão da jovem para os cães, após matá-la por asfixia.
Os animais foram recolhidos da casa de Bola pela Vigilância Sanitária da Prefeitura de Vespasiano, e levados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Belo Horizonte, a pedido a Polícia Civil. Os cães estão juntos em um canil, isolados da convivência com os demais animais do CCZ.
O órgão afirma que estão no canil oito animais da raça rottweiler, um sharpei e um vira-lata. Já policiais que estiveram na casa de Bola disseram que foram retirados do imóvel dez cães da raça rottweiler (sendo quatro adultos e seis filhotes) e um vira-lata.