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Cuiabá, 25 de Outubro de 2025
25 de Outubro de 2025

25 de Outubro de 2025, 08h:08 - A | A

POLÍCIA / PACTO POR RIQUEZA

Homem degolado em ritual passou a noite bebendo com assassinos no interior de MT

Assassinos arrastaram corpo de vítima para encruzilhada para concluir ritual.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



No assassinato de João Victor Nascimento Alves Moreira, um detalhe chamou a atenção da polícia: os assassinos Rafael Domingos de Souza e Rodrigo Junio Martins Prusch se conheceram no bar onde estava a vítima. Os dois beberam juntos e conseguiram convencer João Victor, igualmente bêbado, a ir para a casa de Rodrigo, onde ele recebeu o primeiro golpe de faca, no pescoço. O crime ocorreu na madrugada de quarta (23), na cidade de Tesouro (369 km de Cuiabá), em Mato Grosso.

Naquela noite, Rafael saiu de casa com a intenção de matar alguém. Ele precisava fazer um sacrifício humano para concluir um pacto de riqueza com uma entidade conhecida como “Exu Caveira”.

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A polícia acredita que Rodrigo tenha aceitado fazer parte do crime depois que percebeu que a vítima estava com uma grande quantia de dinheiro. As investigações apontaram que João Victor tinha R$ 5 mil na noite do crime. O dinheiro não foi encontrado, mas Rodrigo nega que tenha cometido o roubo. Ele chegou a dizer que na carteira da vítima tinha R$ 180, que foram jogados fora.

Desse modo, a vítima só estava no local errado e deu o azar de cruzar com os criminosos.

O assassinato

Na casa de Rodrigo, João Victor recebeu uma facada no pescoço. Rafael, contudo, precisava que a morte ocorresse em uma encruzilhada.

Então os dois arrastaram o corpo para a esquina da rua, onde a vítima foi esfaqueada outras vezes. Após ser deixada no local, a vítima ainda teria se levantado e caminhado, mas caiu morta poucos metros adiante.

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Inicialmente, ao ser preso por uma guarnição da Polícia Militar, Rodrigo afirmou que havia cometido o crime porque João Victor tentou beijá-lo. Contudo, os investigadores conseguiram acesso às câmeras de segurança na região, que mostraram que a versão não era real.

Confrontado, ele acabou confessando que mentiu para se proteger e não envolver Rafael na história.

Os dois suspeitos foram presos em flagrante por homicídio triplamente qualificado e interrogados pela delegada Lígia Silveira Avelar. O caso segue em investigação pela delegacia de Guiratinga.

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