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Cuiabá, 10 de Fevereiro de 2025
10 de Fevereiro de 2025

28 de Fevereiro de 2018, 09h:33 - A | A

POLÍCIA / FLAGRADA EM REDES SOCIAIS

Agentes localizam celular na cela de médica que mandou matar prefeito

Yana Fois Coelho foi flagrada em postagens no Instagram. O Ministério Público pediu a transferência dela.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Após a denúncia de que a média Yana Fois Coelho Alvarenga estava utilizando redes sociais de dentro da cadeia, agentes penitenciários localizaram um celular dentro da cela durante revista minuciosa, na tarde de terça-feira (27).

Yana foi flagrada em diversas postagens na rede social Instagram. Ela está presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, por envolvimento no assassinato do prefeito de Colniza Esvandir Antônio Mendes, em dezembro de 2017.

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A denúncia de que a médica estaria utilizando celular, mesmo na prisão, foi feita pelo Ministério Público do Estado (MPE), que também pediu a transferência dela de unidade prisional.

Reprodução MP

postagem yana fois coelho

Médica foi flagrada em comentários no Instagram.

Em nota, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) disse que irá apurar como a médica conseguiu ter acesso ao aparelho.

“A Secretaria vai abrir um procedimento administrativo interno para apurar como a médica teve acesso ao aparelho e tomar as providências de responsabilização necessárias”, disse, em nota.

Rompimento de contrato

Em apuração feita pelo , foi comprovado que o prefeito Evandir foi morto após encerrar o contrato de prestação de serviço de uma clínica da médica junto à prefeitura. De acordo com o MP, há indícios de que os fatos estejam relacionados. As informações constavam no documento de abertura de processo investigativo, assinado pelo procurador Willian Aguido Ogama, no dia 8 de janeiro.

O mesmo promotor solicitou a transferência da médica de unidade prisional, logo após a denúncia de que ela estava tendo livre acesso às redes sociais, mesmo estando presa.

A médica Yana Fois foi presa após depoimentos em que foi apontada como mentora da execução. Envolvidos no assassinato revelaram que a médica conhecia os assassinos e mandou o marido os contratar no Estado de Goiás, além de ter dado todo suporte para a execução do crime em Mato Grosso.

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Comente esta notícia

Joseagepen 28/02/2018

Só queria saber o porquê daquele cidadão que falou que os agentes da UPA tavam errados no procedimento, não ter mandado instalar os bloqueadores de celular que a sejudh pagou 2,5 milhões e tão lá jogados, quem sabe assim ele não passasse vergonha de falar uma coisa um dia e depois falar outra

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Celso 28/02/2018

Eu acho que a investigação deve ser quem levou não como levou celular nao tem perna nem Ass acorda chefia

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2 comentários