RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
A Polícia Federal cumpre 4 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (27). Os mandados são uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e faz parte de desdobramento da Operação Ararath.
Os mandados são um complemento do que aconteceu no último dia (14), quando o STF autorizou a realização de mandados de busca e apreensão em 65 locais, entre endereços pessoais e profissionais de investigados no inquérito relativo à Operação Ararath.
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Desta vez, os alvos são escritórios e residências de advogados. A ação seria resultado da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, homologada pelo STF. A Polícia Federal não revelou o nome dos alvos, mas confirmou que são duas pessoas para os 4 mandados – possivelmente residências e escritórios de trabalho.
Anteriormente, dezenas de políticos, entre secretários de Estado e deputados, além de empresários, foram alvos dos mandados de busca e apreensão em Cuiabá.
Vale ressaltar que ainda foi autorizado pelo STF o afastamento cautelar de cinco conselheiros do TCE-MT: José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis, Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida.
Tais mandados de busca e apreensão geraram a prisão do deputado estadual Gilmar Fabris. Ele foi preso no dia seguinte à Operação Malebolge. Ele saiu do apartamento, antes que os mandados de busca e apreensão fossem cumpridos, carregando uma mala com documentos.
A Justiça entendeu que o deputado estaria ocultando provas e determinou a prisão.
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