JOÃO RIBEIRO, da Redação
O delegado João Bosco e a esposa escrivã, Gláucia Gasquesz, podem ser soltos nesta terça-feira (02). Os policias estão presos na Polinter há cinco dias e são acusados de se associarem a uma rede criminosa que abastecia com cocaína várias “bocas-de-fumo” instaladas Mato Grosso. A ação criminosa foi descoberta pela operação Abadom.
Em entrevista ao RepórterMT, o advogado dos acusados, Paulo Taques, afirmou que entrou na Justiça com pedido Habeas Corpus na tarde desta segunda-feira (01) e espera que seja despachado nesta terça. “Já entrei com HC, mas acredito que eles (Bosco e Gláucia) só vão ser libertados na terça-feira”, disse.
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De acordo com Taques os policias estão tranquilos e se dizem inocentes. Para eles, tudo não teria passado de um equívoco da Polícia Civil. Porém, uma gravação telefônica divulgada em um telejornal da TV Centro América (TVCA) contradiz pelo menos o depoimento da escrivã, já que ela argumenta que não tem nada haver com a quadrilha.
No áudio, a voz que seria de Gláucia aparece negociando a soltura de um traficante preso, que faz parte da quadrilha investigada, com um dos chefes da rede, identificado como Marco Antônio da Silva. A escrivã teria aceitado R$ 12 mil para liberar o criminoso preso em flagrante.
Segundo a delegada da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Alana Cardoso, existem mais policiais no esquema, no entanto, suas identidades não podem ser reveladas para não atrapalhar as investigações.
cuyabano 02/07/2013
Deveriam de fazerem um limpa nessa policia civil....la tem muitos bandidos....Parabens Delegada pela coragem.....de enfrentar essa mafia....
1 comentários