LUIS VINICIUS
DA REPORTAGEM
A Operação Zaqueus, que revelou um esquema de propina que beneficiou a empresa Caramuru Alimentos S/A em mais de R$ 65 milhões, deflagrada nesta quarta-feira (3), ocorreu a partir de um acordo firmado com o advogado Themystocles Ney de Azevedo de Figueiredo, com o Ministério Público Estadual (MPE). Ele resolveu entregar o esquema em dezembro de 2016 e contou detalhes da sonegação fiscal.
As fraudes que, consistiram em reduzir de R$ R$ 65,9 milhões para R$ 315 mil, uma multa da empresa ocorreram em 2014.
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De acordo com a Defaz, responsável pelas investigações, o advogado resolveu entregar o esquema por medo de ser preso, a partir de quando a Caramuru Alimentos passou a ser alvo de escândalo na disputa eleitoral pela Prefeitura de Cuiabá, entre Wilson Santos (PSDB) e Emanuel Pinheiro (PMDB). À época, em uma gravação, a cunhada e o irmão de Pinheiro revelavam que tinham sido beneficiados por uma “consultoria" à empresa, por meio de propina, ao conseguir acelerar o processo de concessão dos benefícios fiscais.
A empresa alega que têm colaborado com as investigações da Defaz, que prendeu os três agentes tributários acusados de participarem do esquema. São eles: André Neves Fantoni, Alfredo Menezes Mattos Junior, que tiveram mandado de prisão cumprido em Búzios e estão vindo para Cuiabá, e Farley Coelho Moutinho, que foi detido na Capital mato-grossense.
Veja a nota na íntegra
A Caramuru Alimentos S/A esclarece que foi vítima de extorsão por parte de agentes públicos e adotou postura corajosa para colaborar com as investigações e corrigir irregularidades.
A empresa se compromete a trabalhar pela consolidação de um ambiente de negócios guiado pela ética, competência técnica e transparência.
Assessoria de Imprensa da Caramuru