RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
Após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe empresários de fazerem doações a candidatos como pessoa jurídica, o senador Wellington Fagundes (PR) não viu alternativa e precisou desembolsar mais de R$ 2,7 milhões para sua campanha ao Governo.
O valor representa 58% do total que ele conseguiu arrecadar durante o pleito deste ano, um total de R$ 4.764.765,50. Ele contou com ajuda de seu partido PR, segundo maior doador, que injetou R$ 1,6 milhão, por meio da direção nacional, e mais R$ 298.755,90 da direção estadual.
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Fagundes também recebeu dinheiro do ex-senador Osvaldo Sobrinho no valor de R$ 65,8 mil, Rubens Ometto Silveira Mello com R$ 50 mil e de Carlos Ceio Fialho que ajudou com R$ 3 mil.
Os valores foram informados à Justiça Eleitoral durante a prestação de contas final das eleições 2018.
Em relação as despesas, Wellington declarou à Justiça Eleitoral ter gastos de R$ 5.245.229,01, R$ 480.463,51 a mais do que o arrecadado.
O maior gasto do republicano foi com empresas de produção de programas de rádio, televisão ou vídeo (R$1.686.380,00), seguido de doações financeiras a outros candidatos (R$ 599.131,76) e publicidade por materiais impressos (R$568.424,00).
Neste ano, os candidatos ao Governo tiveram como teto de gastos o valor de R$ 5,6 milhões.
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pedro paulo 10/11/2018
Por favor me ajude a entender! declarou uns 8 milhoes de patrimonio e gastou 1/3 de todo seu dinheiro numa eleição que já sabia que iria perder? o TRE é uma piada com essa declarações de renda
1 comentários