MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a 'disparar' críticas contra seus adversários em uma possível tentativa de reeleição em outubro. O tucano questionou a relação do senador e pré-candidato ao Governo do Estado Wellington Fagundes (PR), com o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Geraldo Riva e com o ex-secretário de Infraestrutura Cinésio Nunes, da gestão do ex-governador Silval Barbosa.
Ao falar sobre seu secretariado, apontado como de perfil “técnico” no início da gestão, o governador questionou as possíveis escolhas de Fagundes, caso seja eleito. “Será que o Riva vai ser secretário? Será que o Cinésio vai voltar para a Sinfra?”, questionou Taques em entrevista à Rádio Vila Real, nesta terça-feira (19).
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O ex-deputado José Riva já foi condenado a mais de 60 anos de prisão por casos de corrupção investigados nas operações Imperador, Arca de Noé e Sodoma – ele ainda responde a outras ações penais.
“Será que o Riva vai ser secretário? Será que o Cinésio vai voltar para a Sinfra?”, questionou Taques.
Em sua delação premiada, o ex-governador Silval Barbosa afirmou que Wellington Fagundes o teria pressionado para operar um esquema de pagamento de propinas na Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), chefiada à época por Cinésio Nunes – indicação política de Fagundes.
Taques também voltou a criticar a conduta política do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), que tenta construir sua candidatura ao Governo. Mauro tem feito críticas abertamente à gestão do tucano.
“Eu não aceitei apoiar Wellington em 2014 porque eu tinha um compromisso com o senador Jayme Campos. Eu não tenho trairagem no meu perfil. O senador Jayme Campos entendeu que estava sendo traído porque o ex-prefeito Mauro Mendes estava pedindo voto abertamente para Wellington Fagundes e o Jayme desistiu da candidatura”, disse Taques.
“Como a pessoa física é bilionária e a empresa deve mais que o Estado de Mato Grosso? O empresário que tem mais de 800 trabalhadores esperando para receber não tem a mínima condição de criticar a nossa administração”, disse.
O governador lembrou a situação das empresas do ex-prefeito, que passam por recuperação judicial. “Como a pessoa física é bilionária e a empresa deve mais que o Estado de Mato Grosso? O empresário que tem mais de 800 trabalhadores esperando para receber não tem a mínima condição de criticar a nossa administração”, disse.
As empresas Bipar Energia S/A, Bipar Investimentos e Participações S/A, Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda e Mavi Engenharia e Construções Ltda, das quais Mendes é sócio, entraram com pedidos de recuperação judicial em setembro de 2015. Elas possuíam dívidas da ordem de R$ 100 milhões, incluindo a União e o Banco do Brasil S/A.
Taques ainda evitou cravar sua pré-candidatura à reeleição. “Nós estamos, sim, conversando com vários partidos políticos, ouvindo o cidadão, ouvindo segmentos, para discutir essa possibilidade de disputar”, se limitou a dizer o governador.
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jose de faria lima 19/06/2018
Senhora e Senhores, respeitável público está aberta a temporada de baixarias, ator principal: O desgovernador!
João Pedro Arrusda 19/06/2018
Esse governador tinha um corrupto na sala ao lado.. na recepção. Dois secretários presos e o tesoureiro de campanha também,.... Fracassou no que ele dizia saber fazer de melhor, combater a corrupção. Fracassou como governador
Pedro 19/06/2018
Governo com mais secretários presos, mais até que do Silval. Alguém avisa ele que 2 primos estão presos.
3 comentários