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Cuiabá, 21 de Abril de 2025
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26 de Julho de 2021, 16h:22 - A | A

PODERES / EFEITO PANDEMIA

Secretário afirma que ensino remoto se mostrou ineficiente em MT

O secretário ainda enfatizou que o Estado bateu recorde na evasão escolar durante a pandemia da covid-19. As aulas estaduais devem retornar no dia 03 de agosto.

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



O secretário estadual de Educação (Seduc) Allan Porto confessou, na manhã desta segunda-feira (26), que as aulas remotas adotadas durante a pandemia da covid-19 foram ineficientes em Mato Grosso.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa no Palácio Paiaguás, onde o governo confirmou que o início das aulas no sistema híbrido está previsto para o dia 3 de agosto.

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De acordo com o secretário, a insuficiência do método adotado resultou no aumento expressivo de alunos que abandonaram os estudos.

“Sendo bem sincero, os alunos não têm muita paciência de ficar em frente a um computador, nem o professor. A eficiência do ensino remoto tem sido muito baixa e isso não substitui o professor dentro da sala de aula. Estamos batendo recorde de abandono escolar. Por isso o governo tem feito todos esses investimentos para que o aluno não abandone a escola”, disse.

Leia também: Governo anuncia retorno às aulas presenciais para a próxima semana

Na oportunidade, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que tem visitado muitas escolas no interior do estado e que chegou a “ficar emocionado com depoimentos de professores” que, segundo ele, dizem estar prontos para retornarem às atividades presenciais.

O governador ainda destacou que o estado tem feito e planejado investimentos para a área da educação, para que Mato Grosso deixe a 22ª posição no Ideb, índice que mede a qualidade do ensino nas escolas públicas. 

“São investimentos importantes na área pedagógica e na qualificação dos nossos profissionais. Existe um conjunto de ações que está sendo pensado e executado para que, no médio prazo, nós consigamos tirar Mato Grosso dessa vergonhosa posição: a 22ª pior educação no Ensino Médio. É uma posição muito vergonhosa para o estado”, afirmou.

“Teremos um sistema de avaliação continuada dentro das nossas escolas. Não vamos esperar de dois em dois anos para ter o Ideb, para somente aí perceber que estamos ruins. São três avaliações anuais em nossa rede, feitas de forma independente, para que possamos melhorar a qualidade de ensino. Não medidos esforços, sob o ponto de vista dos investimentos disponíveis. A educação irá colher os resultados nos próximos anos”, completou.

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