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Cuiabá, 16 de Junho de 2024
16 de Junho de 2024

22 de Maio de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / CERCO AO CRIME

Roveri declara tolerância zero à interferência de facções nas eleições

Segurança pública trabalha em conjunto com a Justiça Eleitoral para evitar que nomes ligados ao crime organizado participem da disputa eleitoral.

APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O secretário César Roveri disse, em conversa com a imprensa na segunda-feira (20), que as Forças de Segurança do estado já atuam para impedir interferência do crime organizado nas eleições municipais que serão realizadas em outubro deste ano e assegurou que esse tipo de interferência no pleito eleitoral não será tolerada. Roveri explicou que a política de tolerância zero à criminalidade por parte do Governo do Estado abrange os crimes praticados no âmbito eleitoral.

“O Governo do Estado está fazendo o seu papel, a Polícia Judiciária Civil através das investigações já está cumprindo essas diretrizes que são passadas pelo governador, inclusive do programa tolerância zero, que não é só tolerância zero à invasão de terras, mas a todo tipo de crime”, destacou.

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Segundo Roveri, dois pré-candidatos de Cuiabá e um do leste do estado já foram alvo de operações policiais em 2024. Essas informações são compartilhadas com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) para que essas candidaturas não sejam levadas adiante.

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Em abril, a Polícia Civil deflagrou a Operação Apito Final, que prendeu integrantes de uma organização criminosa que atuava na lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Entre os alvos estavam os pré-candidatos a vereador por Cuiabá Jonas Cândido da Silva e Fagner Paelo, respectivamente advogado e irmão do tesoureiro do Comando Vermelho de Mato Grosso, Paulo Winter Farias Paelo, conhecido como “WT”.

“Nós temos a questão de pré-candidatos que estão tentando se inserir na política, isso nós estamos conseguindo [levantar] através de investigações a questão de qualquer outro tipo de crime ou de influência. Nós temos aí a saturação de área através do policiamento ostensivo da Polícia Militar, através do trabalho de inteligência, que identifica qualquer tipo de situação dessa e tragam para dentro das investigações e até mesmo para que nós possamos, dentro da mancha criminal do policiamento ostensivo, colocar a nossa tropa no terreno para que possa fazer frente a essa situação”, explicou Roveri.

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O secretário ainda ressaltou que essa situação não é uma exclusividade do estado de Mato Grosso e que o tema é uma preocupação recorrente nas reuniões realizadas entre os secretários de segurança pública de todo o país.

“Na verdade, esse não é um 'privilégio' de Mato Grosso. A gente tem aí encontros nacionais com os secretários de segurança pública que nós fazemos e lá nós conversamos e traçamos estratégias, inclusive a nível nacional, e aí cada um difunde essa estratégia no seu estado. Nós vemos que isso acontece em outros estados também, então nós temos aí sim alguns pontos focais na capital e outros no interior do estado”, explicou o secretário.

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