FELIPE PEREIRA
DO UOL
A Câmara dos Deputados tem mais um dia de bate-boca, gritaria e ameaças de luta corporal hoje. A confusão ocorre porque a oposição ocupou as cadeiras da Mesa Diretora do plenário e impediu a abertura da sessão após a volta do recesso.
Os deputados Rogério Correia (PT-MG) e Paulo Bilynskyj (PL-SP) prometeram bater um no outro. Foi preciso segurar o mineiro de 67 anos, que tentava ir na direção dos parlamentares da direita. Deputados da esquerda pediam calma e afirmavam que a oposição tentava criar um factoide.
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Na mesma hora, Bilynskyj debochava e respondia que não bate em idoso. Ao redor deles, deputados da esquerda e direita trocavam insultos e acusavam os adversários de desrespeitar a Constituição.
A oposição ocupou as cadeiras da Mesa, que coordena os trabalhos do plenário. Eles colocaram esparadrapos na boca e não deixaram que a sessão fosse aberta.
A esquerda classificou a atitude como um novo 8 de Janeiro. Os parlamentares reclamaram que desta forma a direita impedia o Poder Legislativo de trabalhar, o que seria uma afronta à democracia.
A presidência da Câmara ordenou o esvaziamento do plenário. Somente parlamentares podiam ter acesso ao local. As outras pessoas foram retiradas pela Polícia Legislativa.
'Guerra total'
Os bolsonaristas prometeram usar todas as armas para impedir o funcionamento do Congresso. A expectativa é que a mesma forma de protesto, ocupar as cadeiras da Mesa e colocar esparadrapo na boca, seja usada no Senado.
Líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ) disse que agora é "guerra total". O deputado justificou que houve uma escalada por parte de Alexandre de Moraes ao decretar prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Um dia depois dessa decisão, ele disse que a postura será respondida com atitudes contundentes por parte da direita.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu a votação de três medidas. Uma delas representa encerrar o processo no STF contra Jair Bolsonaro.
O PL tem até uma estratégia para votar a anistia. O partido ocupa a vice-presidência da Câmara com Altineu Cortês (RJ) e o deputado afirmou que colocará a anistia na pauta caso assuma a "presidência plena".
Isto acontece se o presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), sair do país. A assessoria de Motta foi procurada e não se pronunciou. O espaço está aberto para futuro manifestação.
Eduardo 05/08/2025
Que vergonha virou esses legislativo, deveriam estar votando leis e ajudando resolver os problemas do estado, ficam defendendo bandidos, deveriam fazer greve de fome até a anistia e o impitima do chandão, iriam morrer todos de fome, vão trabalhar bando de vagabundos.
IZAURA PATRICIA DE BRITO TEIXEIRA 05/08/2025
Bando de desocupados .vergonha!!!!
2 comentários