RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), disse em entrevista ao que há parlamentares que compõem o bloco de oposição ao governador Pedro Taques (PSDB) que não pensam no bem do Estado e, sim, fazer a política do “quanto pior melhor”.
“Quem é contra a PEC está votando contra investimento na Saúde, na Educação, na Segurança e Infraestrutura”, completou o deputado.
A declaração de Dilmar é referente às manobras realizadas pela oposição com o objetivo de obstruir a votação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) do Teto de Gastos.
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“Tem deputado que é servidor público e tem que votar contra a PEC, até porque ele entende que irá ser prejudicado. Agora, tem deputado que é do partido que acabou com o país, do PT, que não pensa no Estado e, sim, no quanto pior melhor. Em busca de voltar ao poder”, argumentou Dilmar.
ReporterMT

Dilmar: oposição quer o pior para MT
A PEC foi aprovada, em primeira votação, no último dia 24, depois de várias manobras regimentais por parte da oposição nas últimas semanas. No dia 17 de outubro, a votação foi suspensa após o pedido de vista compartilhado dos deputados estaduais Mauro Savi (PSB) e Allan Kardec (PT).
A situação foi bem parecida com a do dia 10 de outubro, quando o deputado de oposição Valdir Barranco (PT) também pediu vista para tentar adiar a tramitação da proposta.
“Quem é contra a PEC está votando contra investimento na Saúde, na Educação, na Segurança e Infraestrutura”, completou o deputado.
Outro ponto que prejudica a aceitação da PEC, segundo o líder do Governo, é o fato de colocar a medida como vilã do serviço público. Dilmar explica que além dos direitos dos servidores à Reavisão Geral Anual (RGA) e à progressão de carreira, a medida garante a Mato Grosso a renegociação de financiamento de dívidas milionárias que travam o Governo de realizar novos empréstimos.
“Estamos diminuindo os repasses dos poderes porque precisamos que sobre [dinheiro para investimento] e o, mais importante, o Estado ter condições de renegociar as dívidas das obras da Copa, que estamos pagando e não estão concluídas, como por exemplo, o VLT. Com isso, o Governo terá um folego e irá mostrar que está em regime de recuperação fiscal e pode conseguir financiamento com os bancos” completou o parlamentar.
PEC
Pela proposta, durante o tempo de validade da PEC, as despesas dos poderes ficarão congeladas em valores referentes ao ano de 2016 e os orçamentos só poderão ser reajustados pelo índice da inflação do período.
A repactuação da dívida com PEC do Teto de Gastos deve promover economia de R$ 1,3 bilhão ao Estado.
Teka Almeida 29/10/2017
Carlos Nunes, mais uma vez em poucas linhas vc falou a realidade. Mas infelizmente esse DESGOVERNO se ACHA, e olha que segundo alguns NEM PERDIDO ESTÁ, o dono da situação.
Carlos Nunes 29/10/2017
Ih! PEC do Teto dos Gastos, Reforma da Previdência, etc, são assuntos muito importantes, não devem ser decididos por governos que já tão no final de mandato. Devia ser debatido exaustivamente na próxima campanha eleitoral, pelos candidatos a presidente da república e governador...que apresentariam as suas propostas, e nós, os eleitores, os verdadeiros donos do Poder, avaliaríamos e escolheríamos a melhor. Portanto, a próxima eleição poderia ser uma ELEIÇÃO DE PROPOSTAS, e não uma eleição de dinheiro. Temer, por exemplo, impopular pra burro, quer fazer Teto pra 20 anos, ou seja, dar pitaco (palpite) nos próximos 5 mandatos presidenciais. É bom deixar o próximo presidente decidir Qual é o Teto de Gastos que quer, e dizer tudo isso na campanha eleitoral. A PEC e a Reforma da Previdência vão afetar todos os brasileiros. O assunto é sério pra burro. Até o Lula já tá dizendo que se for candidato (e ganhar a eleição) vai fazer um Referendum pra anular todas as Reformas do Temer, inclusive a PEC dos Gastos, e fazer melhor. Se ele tiver um bom marqueteiro, e contar estórias pro povo, ganha a eleição no primeiro turno.
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