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Cuiabá, 05 de Novembro de 2024
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07 de Agosto de 2019, 16h:00 - A | A

PODERES / PROVAS DO ESQUEMA

Operador dos grampos entrega arquivos e indica acordo de delação premiada

Militar teria procurado a Polícia Civil para entregar um pendrive contendo informações das escutas ilegais em MT

KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO



O cabo da Polícia Militar, Gérson Correa Júnior, operador das escutas telefônicas clandestinas que ficaram conhecidas como o esquema da Grampolãndia Pantaneira, deu indícios de que pode fechar um acordo de colaboração premiada,junto aos membros titulares da Polícia Civil.

Segundo informações apuradas nesta quarta-feira (07), o militar entregou um pendrive contendo supostas conversas que comprovariam a veracidade das interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso, na gestão do ex-goverandor Pedro Taques (PSDB).

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O militar ainda teria entregue um aparelho denominado “hardlock”, que tem quase a mesma função de pendrive, porém restringe o acesso de uma ferramenta da marca Wytron – que, pertenceria ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O cabo teria dito na oportunidade que sem esse dispositivo não seria possível fazer a instalação de placas de escutais ilegais, que ele mesmo apontou ter sido jogadas no rio Cuiabá.

Com base nesse novo fato, os delegados Luciana Batista Canaverde, Rafael Mendes Scatolon e Jannira Laranjeira,  designados para cobrir as investigações, devem pedir a perícia técnica no dispositivo a fim de elucidar a procedência dos fatos.

Conforme apurou o , na terça-feira (06), o cabo Gerson teria sido chamado para ser ouvido por membros do Ministério Público Estadual, juntamente com os coronéis Zaqueu Barbosa e Evadro Lesco, todos réus na ação penal da Grampolândia. No entanto, o advogado que faz sua defesa, Neyman Monteiro, alegou que seu cliente não teve nenhum agenda na Procuradoria Geral de Justiça.

A reportagem buscou ouvir novamente o advogado Neyman Monteiro, porém ele não atendeu as ligações.

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