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Cuiabá, 17 de Setembro de 2025
17 de Setembro de 2025

17 de Setembro de 2025, 11h:41 - A | A

PODERES / APROVADA NA CÂMARA

Max Russi critica PEC da Blindagem: "É um retrocesso"

Proposta prevê que autorização da Câmara ou Senado para que o STF possa processar parlamentares.

VANESSA MORENO
APARECIDO CARMO



O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), reprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, que ficou conhecida como PEC da Blindagem, aprovada na Câmara dos Deputados nessa terça-feira (16). O texto prevê autorização da Câmara ou Senado para que o Supremo Tribunal Federal (STF) possa processar deputados federais e senadores.

Eu acho ruim. É um retrocesso. Eu se tivesse lá votaria contra”, disse Max Russi.

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A PEC foi aprovada por 353 votos a favor e 134 conta na primeira votação e 344 votos a favor e 133 contra na segunda votação.

Na Câmara Federal, a proposta é chamada de PEC das Prerrogativas, mas popularmente vem sendo chamada de PEC da Blindagem, pois permite que os próprios membros da Câmara ou do Senado decidam se algum parlamentar será processado.

A proposta prevê ainda que deputados e senadores não poderão ser presos, salvo em flagrante por crime inafiançável, e caberá à Casa Legislativa decidir se mantém a prisão.

Para Max Russi, ninguém pode ser blindado e todo mundo deve pagar por eventual crime cometido. O presidente da AL reforçou ainda a sua posição dizendo que a lei deve ser igual para todos.

Eu acho que a gente não pode blindar quem quer que seja. Deputados, grandes empresários. Fez algo errado, tem que pagar pelo o que fez. Independente do cargo, da posição, do poder econômico. A lei tem que ser igual pra todos”, pontuou.

Após a aprovação na Câmara, o texto segue para votação no Senado. Caso aprovado, seguirá para o presidente Lula (PT), que decidirá pela sanção ou pelo veto.

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Wilma Comim 17/09/2025

Corretíssimo! Um retrocesso vergonhoso com aprovação da maioria que se apresentam como defensores do moralismo na política. Essa é a marca do bolsonarismo, o retrocesso.

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1 comentários