VANESSA MORENO
DAFFINY DELGADO DO REPÓRTERMT
O governador Mauro Mendes (União) voltou a criticar as leis frouxas, a impunidade e as penas brandas praticadas no Brasil. O chefe do Executivo estadual destacou que morrem mais pessoas assassinadas em um final de semana no Brasil, do que morreram em dez dias de guerra entre o Irã e Israel.
O motivo, segundo ele, é a falta de leis e penas duras, o que gera a certeza de impunidade.
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“Na guerra do Irã contra Israel morreram 300 pessoas em dez dias de guerra. 300 pessoas são mortas, assassinadas num final de semana aqui no Brasil e ninguém faz nada. É uma guerra pior do que tá acontecendo lá em Israel”, disse o governador na manhã desta terça-feira (24).
À imprensa, o Mauro Mendes falou ainda sobre os casos frequentes de feminicídio registrados em Mato Grosso, como o que ocorreu na manhã desta terça em Lucas do Rio Verde, onde Daniel Frasson matou a esposa, Gleici Keli Geraldo, e tentou matar a própria filha de oito anos a facadas.
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Ele destacou que o trabalho que cabe ao Executivo estadual já está sendo feito que é identificar e prender os feminicidas. Já a aplicação da lei cabe à Justiça.
“O feminicídio é um crime terrível, bárbaro que só tem um jeito: aumentar a pena e executar essa pena rapidamente, que depende do Judiciário. Cabe ao Executivo o que nós estamos fazendo: vamos lá, prendemos. Todos os feminicídios em Mato Grosso foram identificados. Eu fico revoltado e indignado como qualquer cidadão ficaria ou fica, com certeza, agora, cabe a mim, como chefe do Executivo, pedir à minha polícia empenho total em prender e colocar à disposição da Justiça e cabe à Justiça ser rápida em aplicar a lei”, ressaltou.
Na ocasião, o governador falou também sobre a cultura de impunidade que paira no Brasil, que acaba fazendo com que as pessoas percam o medo da Justiça.
“A sensação de impunidade ficou tão grande nesse país que as pessoas perderam completamente essa capacidade de ter medo da Justiça e medo das penas que são impostas. A maioria das pessoas acreditam na impunidade”, disse Mauro Mendes.
Por fim, ele asseverou que penas duras são a única alternativa para diminuir a violência no Brasil.
“Só muda a cultura da violência com pena dura”, concluiu.
