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Cuiabá, 09 de Setembro de 2024
09 de Setembro de 2024

20 de Dezembro de 2021, 07h:10 - A | A

PODERES / LANCES A PARTIR DE R$ 1,6 MILHÃO

Justiça leiloa essa semana apartamento de luxo de Alan Malouf

Imóvel tem cinco suítes com sacada e área total de 754 metros quadrados

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O leilão judicial do apartamento de luxo do empresário Alan Ayoub Malouf, no edifício Forest Hill, em Cuiabá, iniciado na última segunda-feira (13), segue até a próxima quarta-feira (22), e pode ser arrematado com lances iniciais de R$ 1,6 milhão.

A venda do imóvel foi determinada pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª vara criminal de Cuiabá, que já tinha colocado o apartamento para leilão no mês de junho. Entretanto, não houve propostas. Até o momento da publicação desta matéria, a nova praça também não tinha registrado lances.

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O edifício está localizado no bairro Jardim Ubirajara, na saída de Cuiabá para Chapada dos Guimarães, e tem 441m² de área privativa, além de área de uso exclusivo de 55,8m² e área de uso comum de 257,2m², sendo a área total de 754,5m².

O imóvel conta com escritório, varanda com SPA e churrasqueira, hall íntimo, cinco suítes, sendo todas com sacadas e closets, a cozinha, uma área de prataria, área de serviço, despensa, ar condicionado na sacada, um box de despejo, suíte de serviço e um lavabo.

O leilão ocorre de forma online pelo site www.estanciabahia.com.br. Apesar de ser avaliado em R$ 2 milhões, o imóvel tem lance mínimo de R$ 1.650 milhão, já que está na terceira praça (ou seja, terceira tentativa de venda).

Empresário delator

Alan Malouf é delator da Operação Sodoma 3, que apurou o esquema movimentou R$ 31,7 milhões dos cofres estaduais como indenização pela desapropriação de uma área no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. Segundo as investigações, 50% do valor teria sido devolvido para o grupo criminoso que seria liderado por Silval Barbosa.

O sigilo da delação de Malouf caiu em 2018, dando luz a diversos esquemas de corrupção. Pelo acordo, o empresário entregou o imóvel leiloado, que ainda estava na fase de construção, e se comprometeu a pagar R$ 5,5 milhões em 10 parcelas. Desse valor, R$ 4 milhões são referentes a multa e R$ 1,5 milhão de indenização por danos morais pelos crimes cometidos.

A delação também estipulou o cumprimento de 15 anos de prisão, sendo 7 meses em prisão domiciliar, 1 ano e cinco meses no regime semiaberto e 13 anos no regime aberto diferenciado, o que o isenta do uso de tornozeleira eletrônica.

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