RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
A vice-presidente do MDB em Mato Grosso, Janaina Riva, disse que o partido continua trabalhando para tentar apaziguar a situação entre o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro, e o governador Mauro Mendes (DEM).
A intenção do partido é manter a aliança entre as siglas para uma eventual reeleição do prefeito. O rompimento entre Emanuel e Mauro começou nas eleições do ano passado, após o emedebista ter contrariado seu partido, que estava com Mauro, e apoiar o senador Wellington Fagundes (PL), que ficou em 2° lugar na disputa pelo Governo do Estado.
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“A vinda do governador [na inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá-HMC] é muito importante. Precisamos continuar com esse trabalho, mas vai depender muito de como o Emanuel também se comporta em relação a isso [ao relacionamento]”, disse a imprensa durante a entrega da última etapa da unidade, na semana passada.
“O emedebista é igual brasileiro, não desiste nunca e a gente vai até o final trabalhando nessa relação. A vinda do governador [na inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá-HMC] é muito importante. Precisamos continuar com esse trabalho, mas vai depender muito de como o Emanuel também se comporta em relação a isso [ao relacionamento]”
Emanuel e Mauro tem trocado diversas farpas sobre vários temas. A última foi sobre a paternidade do HMC. O emedebista afirmou que era o pai da obra e que se não fosse sua gestão o hospital seria um novo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). A obra do modal está parada desde 2014 por diversas irregularidades e desvio de dinheiro público.
No mesmo dia, o governador rebateu a fala do prefeito classificando como inócua a disputa sobre a paternidade do projeto.
Durante a entrega do HMC, o governador aproveitou o final de seu discurso para entregar ao prefeito documentos atestando que não abandou a obra no final de sua gestão como prefeito, em 2016.
Para Janaina a situação deveria ter sido superada pelo governador, principalmente, no evento de entrega de 100% da unidade.
“Se fosse comigo eu superaria e faria uma comemoração e um agradecimento a quem fez, não entraria no mérito dessa discussão que é política”, destacou.