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28 de Novembro de 2018, 07h:30 - A | A

PODERES / SEM FLUXO DE CAIXA

Governo ainda analisa como pagar 2% de RGA aos servidores

Executivo ainda não tem solução para o pagamento dos valores determinados pelo Tribunal de Contas do Estado.

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O Governo do Estado ainda não tem, até o final da tarde de terça-feira (27), uma solução para o pagamento de 2% da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos do Poder Executivo. O governador Pedro Taques (PSDB) e os secretários da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, e da Fazenda, Rogério Gallo, se reuniram para discutir, entre outras coisas, o fluxo de caixa necessário para o pagamento do reajuste.

Anteriormente, a Casa Civil havia informado que o dinheiro estava disponível e que uma segunda folha de pagamento, com a RGA, estava pronta para ser enviada à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). O impacto nas contas do Estado pode chegar a R$ 15 milhões.

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O pagamento foi determinado por uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na segunda-feira (26). Em seu voto, seguido pelos demais membros da Corte de Contas, o conselheiro Isaías Lopes da Cunha determinou que o pagamento pode ser feito “somente se o Governo do Estado tiver capacidade financeira de pagar a folha de pagamento até o último dia do mês de referência e de repassar os duodécimos aos Poderes e órgãos autônomos até o dia 20 (vinte) de cada mês e as transferências constitucionais e legais dentro dos seus respectivos prazos ou datas previstas”.

O TCE ainda suspendeu a segunda parcela da RGA de 2,19%, que daria um ganho real aos salários dos servidores públicos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação e é utilizado para definir a RGA, foi de 2,07% em 2017.

Também foi suspenso o pagamento de duas parcelas de 1% cada para recomposição de perdas em razão do atraso e do parcelamento da RGA dos anos de 2016, 2017 e 2018. Os valores tinham sido aprovados depois de negociações entre o Fórum Sindical, que representa os servidores públicos, a Assembleia Legislativa e o Governo. A negociação culminou na aprovação da Lei 10.572/2017.

Os conselheiros também determinaram que o Governo avalie a possibilidade de revogar os trechos da lei que garantem o pagamento da parcela de 2,19% e das duas parcelas de 1% cada, cancelando os valores de uma vez por todas.

O TCE sugeriu que o Executivo “avalie a oportunidade e conveniência de enviar projeto de lei ou proposta de emenda constitucional à Assembleia Legislativa, com a finalidade de suspender todos os aumentos de remunerações e subsídios, a serem implementados em 2019 e nos anos subsequentes, aprovados por lei específica ou por leis de estruturação de carreiras de servidores públicos”.

Leia mais:

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Armindo de Figueiredo Filho 28/11/2018

GOVERNO "M E N T I R O S O ". Semana passada. o governo disse, que já dispunha do DINHEIRO, inclusive com a FOLHA SUPLEMENTAR, engatilhada para os devidos pagamentos.. Mais uma vez..., os SE$VIDORES enganados... Até quando ???????/ Fim de papo ......

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popular 28/11/2018

Taques brincou com os servidores durante os quatro anos agora o bicho vai pegar, tenho do do próximo governador que vai pegar so pepino deixado por esta gestão.

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2 comentários

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