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Cuiabá, 12 de Julho de 2025
12 de Julho de 2025

07 de Julho de 2022, 15h:53 - A | A

PODERES / PACCOLA NO ALVO

DHPP vai encaminhar inquérito à Câmara: Decisão não será ‘no impulso’, diz Lilo

A investigação criminal sobre homicídio cometido pelo vereador estão em andamento na DHPP

EUZIANY TEODORO
DAFFINY DELGADO



O presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, Lilo Pinheiro (PDT), informou que os delegados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) se comprometeram a enviar ao legislativo o inquérito sobre o homicídio cometido pelo vereador Marcos Paccola (Republicanos), assim que as investigações forem concluídas.

“A gente acredita que vai vir um trabalho de forma isenta, de forma técnica, até mesmo porque, ademais de qualquer situação que possa tramitar na Comissão de Ética, a gente não pode agir no impulso. Vamos agir em cima da verdade real e a verdade real é a que vai ser apresentada pela DHPP”, afirmou Lilo.

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Ele se reuniu na tarde desta quinta-feira (7) com cinco delegados da divisão de homicídios, na companhia do presidente da Câmara, Juca do Guaraná (MDB).

Paccola matou o agente do sistema socioeducativo, Alexandre Miyagawa, 41 anos, na última sexta-feira (1º), durante uma confusão no bairro Duque de Caxias. Na ocasião, prestou depoimento à polícia e disse que agiu em legítima defesa, pois Alexandre estava com arma em punho e teria esboçado reação.

No entanto, imagens de câmeras de segurança ganharam os sites de notícias, onde Paccola aparece atingindo o agente pelas costas, com pelo menos três tiros.

Ainda não está concluído o laudo da Perícia Técnica Oficial e a DHPP mantém as oitivas de testemunhas e produção de provas.

No caso da Câmara, o julgamento é político, por possível quebra de decoro parlamentar. A denúncia foi acatada hoje pela Procuradoria da Câmara, feita pela vereadora Edna Sampaio (PT), que pede afastamento imediato e posterior cassação do mandato de Paccola.

“A preocupação maior da Comissão de Ética, e nem falo tanto pela comissão, falo por mim, é não cometer algum tipo de injustiça. Então vamos embasar em cima da verdade real, que será apresentada pelos delegados. Tem muita coisa que está sob sigilo, mas ao final, na conclusão, tudo será entregue. Estão trabalhando de forma técnica e imparcial, para nos apresentar a verdade real”, concluiu Lilo.

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