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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

17 de Julho de 2019, 20h:00 - A | A

PODERES / APÓS CORTE DE LUZ

Deputado pede auditoria na UFMT e afastamento de reitora por má gestão

Documento foi encaminhado para o Ministério de Educação (MEC), nesta quarta-feira (17). Solicitação argumenta que afastamento é para que não haja interferência nas investigações

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O deputado federal José Medeiros (Podemos) solicitou uma auditoria na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e, que a reitora Myrian Theresa Serra seja afastada da gestão da instituição, devido à polêmica do corte de luz vivida pela comunidade acadêmica na última terça-feira (16). O pedido foi encaminhado ao Ministério de Educação (MEC), endereçado ao ministro Abraham Weintraub, na tarde desta quarta-feira (17).

No documento, Medeiros aponta que há problemas na gestão atual, “por esta razão mostra-se necessário uma auditoria na UFMT”. Ele argumenta que o afastamento deve ser realizado, para que não haja interferência nas investigações, até que concluam os trabalhos. Veja o documento.

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Reitoria

RepórterMT

Myrian Serra, reitora da Universidade Federal de Mato Grosso

Reitora da UFMT, Myrian Serra.

A reitora da UFMT, Myrian Serra afirmou, na tarde desta quarta-feira (17), que a instituição ainda deve R$ 5 milhões à concessionária Energisa que não são pagas desde o ano de 2015. Esta semana, após notificação, a operadora cortou o fornecimento de energia em cinco campi do Estado.

O fornecimento foi retomado depois que repasse do MEC de R$ 4,5 milhões, foi feito para sanar o problema, mas, conforme a reitora, apenas R$ 1,8 milhão entrou na conta da instituição de forma 'utilizável', e que foram usados para pagar à concessionária Energisa.

Segundo a reitora, não foi possível utilizar todo o recurso porque chegou para a UFMT na forma de Limite de Empenho, ou seja, uma espécie de cheque.

"Fomos avisados e já começamos a cobrar a ter o limite de pagamento, para pagar a conta [sexta-feira, 12]. Depois do corte, o MEC entrou em contato e afirmamos que precisaríamos de R$ 1,8 milhão para pagar de forma emergencial, o que foi disponibilizado", disse Myrian.

A dívida de R$ 5 milhões, que ainda falta ser quitada, foi parcelada até outubro de 2018 e inserida na conta mensal da Universidade.

Conforme Myrian, também há outras dívidas da UFMT e não há dinheiro em caixa para quitar os fornecedores, por exemplo. Uma das soluções seria o diálogo da bancada parlamentar de Mato Grosso com o MEC, o que já foi sinalizado.

“Não temos recursos disponíveis hoje. Com o corte de energia a bancada parlamentar entrou em contato e estou aguardando alguma ação deles com o MEC em prol da UFMT. Houve essa sinalização. Há um déficit de R$ 14 milhões do nosso orçamento público. Fomos até maio pagando conta do ano passado. A cada ano está mais difícil honrar os compromissos e, por isso, precisamos da reversão desse quadro orçamentário e financeiro de limites. Estamos diariamente verificando com o setor financeiro quais são as dívidas para que possamos de fato honrar os compromissos”, disse a reitora.

O corte de energia atingiu não só o campus de Cuiabá, mas também todos os outros da instituição federal no Estado, localizados em Barra do Garças, Sinop, Rondonópolis e Várzea Grande.

As aulas foram temporariamente suspensas e retornaram na quarta-feira (17).

 

 

 

Comente esta notícia

pedro paulo 18/07/2019

Acho o Dep. Federal Medeiros um bom deputado! porém essa vontade de ser ministro e esse excesso de puxa saquismo do BOLSONARO! já tá pegando mal! menos deputado! menos!

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joana 17/07/2019

acho justo porque sou eu que pago por isso com os meus impostos

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2 comentários

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