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Cuiabá, 06 de Agosto de 2025
06 de Agosto de 2025

05 de Agosto de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO RAGNATELA

Comissão de Ética recebe inquérito e definirá em 45 dias se investigará vereador alvo da PF

Vereador foi investigado pela PF por integrar esquema que lavou dinheiro de facção por meio de shows e casa de festas, em Cuiabá.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) afirmou ao RepórterMT,  que já recebeu o inquérito policial que investigou o vereador Paulo Henrique (MDB), por suposto esquema que lavou dinheiro de facção criminosa por meio de shows e casas de festas em Cuiabá. O documento, oriundo da operação Ragnatela, contém mais de 5 mil páginas.

De acordo com o presidente, o documento foi entregue no último dia 19. Com o fim do recesso parlamentar, numa reunião realizada na quinta-feira (01), os integrantes da comissão pediram um prazo de 45 dias para analisar os apontamentos feitos pela autoridade policial. 

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"Nós recebemos o inquérito no último dia 19 e no retorno das atividades parlamentares, tivemos uma reunião com todos os integrantes da comissão e pedimos um prazo de 45 dias para analisar o documento, que tem mais de 5 mil páginas, para então definir o que poderá ser feito", declarou.

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Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão e teve celular e carro apreendidos por suspeita de ter se utilizado de sua influência junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos promovidos pela facção.

O processo 15.255/2024, que trata da denúncia contra Paulo Henrique, foi apresentado pelos vereadores Maysa Leão (Republicanos), Sargento Joelson (PSB), Michelly Alencar (União), Demilson Nogueira (PP), Dr. Luiz Fernando (União), e Rogério Varanda (PSDB).

O inquérito foi concluído e o vereador foi indicado pela Polícia Federal. Entretanto, o Ministério Público do Estado não ofereceu denúncia contra ele e outros alvos da operação.

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Rodrigo explicou que mesmo ele não sendo denunciado pelo MP, caso a comissão encontre indícios que comprovem que ele quebrou o decoro parlamentar, ele poderá sim ser investigado e ter o mandato cassado no legislativo municipal.

"Vamos analisar o documento, se encontrarmos provas de que ele quebrou o decoro parlamentar, a investigação poderá ser instaurada pela comissão".

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