facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 19 de Maio de 2024
19 de Maio de 2024

20 de Junho de 2017, 19h:01 - A | A

PODERES / CONVÊNIO DA ASSEMBLEIA

Botelho não encerrou contrato com Faespe por débito de R$ 17 milhões

Em nota da Mesa Diretora, os parlamentares esclareceram que a Operação Convescote não teve como alvo o Legislativo, uma vez que nenhum servidor foi preso, nem houve mandados de busca e apreensão na Casa de Leis.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), informou nesta terça-feira (20) que buscou encerrar o contrato com a Faespe (Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual) logo que assumiu o comando da Casa, em fevereiro deste ano. Porém, a Assembleia ainda devia R$ 17 milhões à fundação e o trâmite não pode ser concluído.

“Já havia buxixos e comentários de problemas, então decidimos, eu e o primeiro-secretário Guilherme Maluf [PSDB], em suspender o contrato. Mas, a Faespe alegou uma dívida de R$ 17 milhões e eu disse que não ia pagar. Então ficamos nesse impasse”, explicou Botelho.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Ele ainda informou que está buscando rescindir o contrato com a fundação de forma unilateral. Em dois anos, 2015 e 2016, foram pagos à Faespe R$ 56 milhões.

“Em nossa gestão o contrato está suspenso. Nenhum recurso foi investido nesse convênio e uma tomada de contas interna está em andamento sobre isso”, concluiu o presidente da Assembleia.

Em nota da Mesa Diretora, os parlamentares esclareceram que a Operação Convescote, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), nesta terça, não teve como alvo o Legislativo, uma vez que nenhum servidor foi preso, nem houve mandados de busca e apreensão na Casa de Leis.

Veja a nota na íntegra:

“Em resposta as notícias divulgadas pela imprensa sobre a Operação Convescote, desencadeada hoje (20) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) esclarece que:

1 – A sede do Parlamento estadual não foi alvo de mandado de busca e apreensão da operação mencionada.

2 - Não foram cumpridos mandados de prisão contra servidores do Poder Legislativo durante a operação.

3 – A Mesa Diretora se coloca à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos.

4 - Na atual gestão, que se iniciou em 02 de fevereiro de 2017, não foi investido nenhum recurso dentro do convênio.

5 - Informa ainda que todas as informações relacionadas ao convênio estão disponibilizadas no site da Assembleia Legislativa, através do seu Portal Transparência, conforme prevê a lei do acesso.

Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso”

Comente esta notícia

Davi 20/06/2017

Maluf, Botelho e Nininho fazem o Riva parecer um amador.

positivo
0
negativo
0

Davi 20/06/2017

Esses deputados fazem o Riva parecer um amador.

positivo
0
negativo
0

2 comentários

1 de 1