DO REPÓRTER MT
A engenheira civil Ana Paula Pridonik, 27 anos, que morreu nesta terça-feira (1º), com um tiro na própria cabeça, mais cedo postou uma foto em que ela aparece ao lado do namorado, o pecuarista Garon Maia, e o filho dele, de 12 anos, dizendo que deveria ter ido junto deles no avião que caiu no sábado (29), na divisa entre Mato Grosso e Rondônia. Garon e o menor morreram na queda.
A engenheira chegou na residência do casal em um condomínio de luxo no Bairro Antônio Vendas, em Campo Grande, nesta terça. Ela tinha acabado de sair do sepultamento de Garon e do filho, acompanhada de familiares e foi para o quarto. Em seguida, a família ouviu um disparo. A arma usada, uma pistola, estava registrada em nome de Garon.
Ana Paula foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu.
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Na manhã de segunda-feira (31), a engenheira postou uma foto em suas redes sociais, lamentando não ter feito a viagem de avião com pai e filho. “Onde o Senhor estava meu Deus? Por que não protegeu meus meninos? Eu deveria ter ido junto quando você me chamou meu amor, não vou conseguir ficar aqui sem você meu companheiro...”, escreveu.
Nas redes sociais, ela não escondia o amor por Garon e pelo filho dele. Ela sempre postava foto ao lado dos dois e fazia declarações. Em novembro do ano passado ela publicou um vídeo comentando sobre a tatuagem que fez em homenagem ao "namorido", as letras G e M usadas por ele no avião e também para marcar o gado. "Não deixe para depois. O amanhã pode ser tarde ou nem existir...", conclui na postagem.