DA REDAÇÃO
Conhecido por haver prendido o banqueiro Daniel Dantas, o delegado federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) suspeita que a morte de Eduardo Campos (PSB) nada teve de acidental, foi um atentado, segundo segredou a colegas da PF. Ele chegou a Santos logo após a tragédia, colheu indícios e depoimentos e os enviará à Procuradoria-Geral da República, com o pedido para aprofundar as investigações.
Protógenes disse a policiais ter ficado intrigado porque o local nem sequer foi preservado. Delegados da PF somente apareceriam à noite.
Entre os objetos colhidos, o delegado Protógenes encontrou na lama a capa de um livro do piloto, intacta, mas sem as páginas internas.
No dia da tragédia, Protógenes estava na expectativa de rever Eduardo Campos, com quem se encontrou em 1o de maio e na Semana Santa. Eduardo Campos morreu no dia 13 de agosto deste ano em um acidente aéreo. Ele saiu do Rio do Janeiro com destino a Santos onde tinha compromissos de campanha. Além de Eduardo, mais seis pessoas, entre assessores e os dois pilotos. Após a morte dele, Marina Silva (PSB) passou a ocupar o seu lugar. Com Diário do Poder