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Cuiabá, 20 de Março de 2025
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30 de Julho de 2014, 08h:57 - A | A

OPINIÃO /

Vozes no silêncio

Nunca o Estado brasileiro foi tão arrombado como tem sido nessa última década.

ONOFRE RIBEIRO



As eleições de 2014 mostram um país completamente desestruturado nos seus fundamentos institucionais. 

A gestão dos últimos 12 anos foi aos poucos aparelhando as instituições ligadas à gestão pública federal e contaminando as estaduais e municipais com gente despreparada e criando feudos de poder político. 

Nunca o Estado brasileiro foi tão arrombado como tem sido nessa última década.

Mas pior é na área da falta de planejamento. O aparelhamento dos cargos por gente filiada ao Partido dos Trabalhadores e seus aliados matou uma das funções mais importantes da gestão pública: o planejamento.

O Brasil se assemelha a uma carreta dirigida por um motorista sem carteira e sem direção. Não sabe de onde vem e nem para onde vai. 

Nas eleições neste ano, instituições poderosas começam a perceber que se elas não interferirem na desordem institucional, serão mais anos e anos de caos. Um grupo de pensadores, universidades públicas e privadas, além de institutos de filosofia reuniram-se e produziram um “Plano Nacional de Redução de Homicídios”, com seis propostas básicas que saem da mesmice dos velhos planos oficiais traçados pro burocratas preguiçosos. Um entre tantos.

Aqui em Mato Grosso a Federação da Agricultura e suas coligadas, em conjunto com a Fundação Dom Cabral, está concluindo uma contribuição ao plano de governo dos candidatos, que pode muito bem ser a única coisa viável que eles terão em mãos durante a campanha e certamente, no começo do mandato. 

A Federação das Indústrias conclui um profundo diagnóstico do setor industrial. E o setor de base florestal, através do Cipem-Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira, conclui um diagnóstico do setor com perspectivas estratégicas. 

Necessário registrar que na estrutura do Governo de Mato Grosso não existem planejadores com visão estratégica do conjunto e nem capazes de produzir um planejamento real para a situação atual do Estado.

Lamentável, que nesse caos institucional as universidades públicas sejam tão omissas. Politizaram-se desde os anos 1970 com a ideologia de esquerda e se esqueceram de trocar o chip. 

Continuam filtrando o mundo sob ideologias inadequadas e se omitem da realidade tão triste como a brasileira atual, ainda que nunca tenham recebido tantos recursos, a maioria aplicada em atividades-meio.

No momento em que a sociedade começa a suprir a ineficiência do poder público, abrem-se espaços para vozes novas como estudantes, juventude, empresários jovens, setores efetivos da organização social fora dos aparelhamentos, e da própria sociedade. Enquanto isso, a política e o governo seguem cegos, cegos pro futuro...!

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Oscar Lomabrdi 01/08/2014

Oposição é oposição!!!! É feita pra dizer estas coisas mesmo!! Mas o que esperar de alguém como este senhor que certa vez no rádio chamou o nosso querido Brasil de lata de lixo!

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Paulo Jorge 30/07/2014

Prezado Jornalista!Cazuza já dizia em suas musicas, que os inimigos estão no po- der.Poré existe os que sabem que o barco esta no rumo errado, mas se beneficiam de alguma dessa baderna e total incompetência, que lucram muito com isso. Os que mais sentem a falta de progresso(no todo)são os que não possuem recursos, e ficam a mercê de um serviço publico de qualidade inexistente.A hora de mudar é agora.

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2 comentários