DOUTOR OJEDA
Nesta época de campanha eleitoral, assitimos a um espetáculo de candidaturas nem sempre repletas de propostas. Cenário pitoresco foi desenhado e apresentado a um público cada vez mais consciente e seletivo. A cidade foi tomada por cartazes e jingles no intuito de popularizar a imagem dos postulantes a vereança e às Prefeituras por todo o país. Numa disputa econômica desigual, vimos que alguns dominaram os espaços públicos vigiados pela fiscalização atenta do Tribunal Eleitoral, sendo que nem todos se mantiveram obedientes aos limites legais. Pena, mas gostando ou não do show, tudo está chegando ao fim. O povo vai ter que escolher, dar seu veredicto e mostrar se amadureceu com o tempo e os erros de outras eleições. Saberemos se o sufrágio realmente representará o poder democrático da Cidadania.
De dois em dois anos, podemos mudar a situação de nosso município, estado ou nação. Não posso explicar por que as coisas continuam como sempre. Sinto tristeza ao ver tanta miséria e escândalos na mídia. Talvez por omissão ou ignorância, reconduzimos ao poder personalidades sem condições de tomar conta de nossos interesses. Permanecemos em letargia frente ao atraso, corrupção e desmandos. Aqui do lado, os argentinos já teriam feito o maior Panelaço!
Desde a minha infância, ouvi frases positivistas cujos temas enobreciam o nosso país como pujante e promissor. Tenho fé que ainda verei estas projeções se concretizarem. Saúde, educação e o mínimo de cidadania são direitos inalienáveis. Não se trata de luxo, mas de necessidade da qual não podemos abdicar. Os anos que passei no Exército me ensinaram que detemos todas as conidições vencer o inimigo, olhando nos seus olhos! Fome, exclusão social e corrupção, não importa seu nome, somos guerreiros e não abrimos mão dessa sina, vendendo o voto por preço que seja. O Brasil vem pagando caro por estes erros de alguns cegos que não enxergam nesta ocasião a oportunidade de mais que sobreviver, vencer o gigante da Imoralidade Pública!
Ao estudar Aristóteles e Montesquieau, vislumbrei a possibilidade de haver ética na política. Sempre otimista, acredito que um dia vamos sentir orgulho dos nossos governantes, pois é sabido que temos de tudo para alcançarmos o primeiro lugar no podium das superpotências. Por que, então, continuamos excluídos das decisões e da dignidade? Faltaria engajamento popular ou lealdade dos senhores que elegemos? Não podemos mais perder tempo e ver a banda passar. Estamos prontos para a mudança! Se é para fingir que somos um povo alegre, "eu fico com a pureza das respostas das crianças"! Sei o quanto vale o meu voto, quero mais, mais seriedade e respeito. Não sou "bobó chêra-chêra"!
Como está não dá, vôte!
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