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Cuiabá, 11 de Outubro de 2024
11 de Outubro de 2024

30 de Agosto de 2014, 14h:47 - A | A

OBRAS DA COPA / FISSURAS E RACHADURAS

Consórcio VLT não se manifesta e futuro do Viaduto da Sefaz continua incerto

Até o momento não foi apontada qual a metodologia será adotada para solucionar o problema diagnosticado após análise minuciosa no elevado.

ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO



Responsável pela execução de obras numa extensão de 22 km entre Cuiabá e Várzea Grande, o Consórcio VLT prefere manter o silêncio e não se manifesta sobre os problemas identificados na obra do Viaduto Jamil Nadaf, na avenida do CPA, na capital. Até o momento não foi apontada qual a metodologia será adotada para solucionar o problema diagnosticado após análise minuciosa no elevado.

O viaduto que foi liberado para o trânsito no dia 10 de fevereiro deste ano e totalmente interditado apenas seis meses depois,  após ser identificada a necessidade de refazer a estrutura do elevado, começou a ter seus problemas alardeados à população no dia 26 de julho, quando o local foi parcialmente interditado sob a alegação de que seria necessário reforçar a segurança dos cabos de energia devido o aumento de furtos à fiação.

Até o momento o Consórcio se limitou a informar que vai aguardar até o início do mês de setembro, período que foi estipulado para que seja analisada qual a melhor metodologia  para corrigir o problema sem causar tantos impactos para os motoristas. No entanto, o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Antenor Figueiredo, já adiantou que novas intervenções no trânsito da região estão sendo estudadas para os próximos dias.

O viaduto faz parte do complexo de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que custará R$ 1,4 bilhão aos cofres do Estado e será outra herança deixada por Silval Barbosa (PMDB). O VLT já teve diversas datas de entrega marcadas, mas até o momento nenhuma delas foi cumprida.

Até o momento, nem mesmo o trecho que ligaria o Aeroporto Marechal Rondon, em  Várzea Grande, aobairro  Porto, em Cuiabá, foi concluído. Os trilhos que darão passagem ao modal, já foram instalados na Avenida João Ponce de Arruda, nas proximidades da cabeceira da pista do Aeroporto, com um trecho suspenso e retomado no interior da Trincheira do Zero.

O modal terá a extensão de 22 km, com 32 estações de integração; todas com sinalização semafórica para o pedestre ter acesso ao ‘ponto de parada’. O trecho que o modal percorrerá será divido em duas linhas, o primeiro eixo do Aeroporto até o CPA, e o segundo do Centro até o Coxipó.     

O VLT será composto de 40 locomotivas, com sete vagões, sendo cada um com 43m de comprimento, podendo transportar até 420 pessoas por viagem, enquanto, para o mesmo transporte seriam necessários pelo menos seis ônibus comuns. O tempo de espera máximo será de cinco minutos durante os intervalos dos horários de pico, e nos horários críticos a espera será de até três minutos. O trecho do Aeroporto até as estações finais do Coxipó ou da Avenida do CPA será de 28 minutos.

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