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Cuiabá, 23 de Outubro de 2025
23 de Outubro de 2025

23 de Outubro de 2025, 17h:44 - A | A

CIDADES / BEBIDA FALSIFICADA

Mulher de 18 anos é o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol em Cuiabá

Ainda não há informações sobre como a jovem teve contato com a substância, quando foi hospitalizada ou em qual bairro da Capital ela mora.

GUSTAVO CASTRO
THIAGO NOVAES
DO REPÓRTERMT



Uma jovem de 18 anos é o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol registrado em Cuiabá, segundo informações repassadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) ao . Conforme apurado pela reportagem, a paciente recebeu alta hospitalar na manhã de hoje (23), após avaliação oftalmológica e tratamento clínico. Neste momento, a pasta aguarda o resultado laboratorial para confirmar oficialmente o diagnóstico.

Ainda não há informações sobre como a jovem teve contato com a substância, quando foi hospitalizada ou em qual bairro da Capital ela mora.

Leia mais - Jovem que sofreu intoxicação por metanol e ficou cego bebeu uísque falsificado em Várzea Grande

O caso ocorre poucos dias depois da confirmação da primeira intoxicação por metanol no Estado. A vítima é um homem de 24 anos, morador de Várzea Grande, que perdeu a visão após ingerir um uísque falsificado durante uma confraternização com amigos, no último dia 12, na região do Parque do Lago.

De acordo com a Vigilância Sanitária do município, o rapaz começou a apresentar sintomas como visão turva, confusão mental, dor abdominal, sonolência e vômitos um dia após o consumo da bebida. Ele foi internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ipase e depois transferido para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde recebeu o diagnóstico de intoxicação por metanol confirmado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Mato Grosso (CIEVS-MT).

O amigo da vítima, que teria comprado o uísque, ainda não foi localizado pelas autoridades sanitárias, que buscam identificar a origem e o local de falsificação da bebida.

Risco à saúde pública

O metanol é uma substância química usada na indústria como solvente, combustível e componente de produtos de limpeza. Sua ingestão é altamente tóxica e pode causar danos neurológicos, hepáticos e visuais graves, levando à cegueira permanente ou até à morte.

Devido ao perigo que representa, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) proíbe seu uso em bebidas e estabelece regras rigorosas para o armazenamento e transporte. A Vigilância Sanitária alerta que produtos com preço muito abaixo do mercado, sem rótulo registrado ou sem lacre de fábrica podem conter metanol ou outras substâncias adulteradas.

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