DA REDAÇÃO
Os depoimentos a Operação Metástase/Célula-Mãe, e que foram protocolados pelo Ministério Público Estadual (MPE) na Justiça, ainda na quarta-feira (22), demonstram que as ordens para que três servidores da Assembleia Legislativa falsificassem documentos com o objetivo de desviar recursos por meio das chamadas “verbas de suprimentos”, partia do próprio presidente da Casa, o ex-deputado José Riva (sem partido), hoje preso preventivamente em uma cela do Centro de Custódia da Capital (CCC).
Vinícius Prado Silveira, o ex-auditor-geral Manoel Marques Fontes (também preso preventivamente) e o contador Hilton Carlos da Costa Campos eram os responsáveis por conseguir as “notas frias”, para justificar os gastos na hora de prestar contas ao cidadão.
Segundo as investigações do Ministério Público Estadual (MPE) o grupo, composto por 23 servidores, desviou aproximadamente R$ 1,7 milhão dos cofres públicos entre os anos de 2010 e 2014.
A função dos servidores eram maquiar as compras fictícias para justificar os gastos do gabinete do ex-presidente, neste caso José Riva. Os dados do MPE sugerem que o assessor de gabinete Vinícius Prado Silveira, o ex-auditor-geral Manoel Marques Fontes (também preso preventivamente) e o contador Hilton Carlos da Costa Campos eram os responsáveis por conseguir as “notas frias”, para justificar os gastos na hora de prestar contas ao cidadão.
Para realizar a ‘trapaça’, os dois servidores cobravam propina de 10 % do valor das mesmas de cada nota emitida.
No caso, a empresa que era do próprio Vinicius emitiam as notas. Não é possível saber se a empresa foi aberta apenas para lavar o dinheiro do parlamento. Para realizar a ‘trapaça’, os dois servidores cobravam propina de 10 % do valor das mesmas de cada nota emitida.
A denúncia foi oferecida pelos promotores Samuel Frungilo, Marcos Bulhões dos Santos e Carlos Roberto Zarour César, que fazem parte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) precisa ser aceita pela a juíza Selma Rosane Arruda, da 7° Vara Criminal de Cuiabá. Caso seja aceita pela magistrada os acusados responderão pelos crimes de constituição de organização criminosa, peculato e falsidade ideológica.
Edson 24/10/2015
Nossa voces nao tem noticias novas? Porque essas sao velhas.
1 comentários