DA REDAÇÃO
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não deve instaurar um inquérito contra o governador Pedro Taques e o deputado federal Nilson Leitão.
Os dois tucanos foram citados pelo empreiteiro Giovani Guizardi, da Dínamo Construtora, em delação premiada firmada com o Ministério Público Estadual.
A informação é do blog Ponto na Curva, com base em uma fonte do próprio MPE.
Janot teria levado em consideração que apenas a citação a Taques e Leitão, sem documentos para comprovar os fatos, não seria o bastante para determinar a abertura de inquérito.
Na delação, Guizardi afirmou que um dos objetivos do esquema de fraudes em licitações da Seduc foi arrecadar recursos para o “retorno” das doações, na ordem de R$ 10 milhões, que o empresário Alan Malouf, sócio do Buffet Leila Malouf, teria feito à campanha de Taques, em 2014.
A doação teria sido feita por meio do Caixa 2 – dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral.
No caso de Leitão, segundo o empreiteiro, o deputado teria se beneficiado de depósitos de R$ 20 mil, por determinação do então secretário Permínio Pinto (atualmente preso).
A delação foi enviada à Procuradoria-Geral da República pelo Gaeco de Mato Grosso, considerando que os dois políticos têm foro privilegiado e só podem ser investigados pelo órgão.
Citando a fonte, o MidiaNews disse que Janot considerou que não há elementos suficientes para investigar Taques e Leitão.
"A análise é muito rigorosa. Então, apenas a citação do delator não gera elementos de prova”, teria dito a fonte.
No entanto, segundo as informações, apesar da decisão de Janto, caso as investigações se aprofundem e surjam indícios contra os tucanos, o procurador poderá reanalisar a questão e determinar a abertura de um inquérito.
É que a PGR já teria recebido outros três encaminhamentos relativos a depoimentos de outros delatores que também teriam citado os nomes de Pedro Taques e de Nilson Leitão. Um desses delatores seria o ex-secretário Permínio Pinto.
Nesta hipótese, a possível investigação tramitaria em órgãos distintos: Taques seria alvo de inquérito no Superior Tribunal de Justiça e Leitão, no Supremo Tribunal Federal, conforme divulgou nesta quarta-feira (7).
jose 07/12/2016
Nesta hipótese, a possível
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