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Cuiabá, 08 de Agosto de 2025
08 de Agosto de 2025

31 de Julho de 2015, 09h:15 - A | A

JUDICIÁRIO / RETOMADO NESTA SEXTA

Júri de ‘pistoleiro’ e ‘braço direito’ de Arcanjo já dura mais de 12 horas

Arcanjo, Bachs e Alves são acusados pelos assassinatos de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e da tentativa de homicídio contra o pintor Gisleno Fernandes.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Já dura mais de 12 horas o julgamento do pistoleiro Célio Alves e do uruguaio Júlio Bachs Mayadao, que era 'braço direito' do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. O interrogatório de quinta-feira (30) foi intenso e por isso reiniciou na manhã desta sexta-feira (31), às 8 horas, com as argumentações da defesa de Júlio. O último a falar ontem foi o advogado de Célio Alves. Os réus são acusados pelos assassinatos de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e da tentativa de homicídio contra o pintor Gisleno Fernandes.

O julgamento que acontece na 7° Vara Criminal de Cuiabá, ainda terá a réplica do MPE e na sequência os advogados de defesa devem pedir tréplica, para mais uma vez, rebater as acusações do MPE. A previsão é que encerre ainda na manhã desta sexta.

O julgamento que acontece na 7° Vara Criminal de Cuiabá, ainda terá a réplica do Ministério Público do Estado (MPE) e na sequência os advogados de defesa devem pedir tréplica, para mais uma vez, rebater as acusações do MPE. Quando encerrado esses dois procedimentos que devem durar cerca de três horas, os jurados se reúnem para dar o veredito. Por isso a previsão é que o julgamento termine apenas no período da tarde.

Outro pistoleiro, igualmente réu, Hércules Araújo, foi julgado por estas duas mortes em 2004, sendo condenado a 45 anos de prisão. Já o ex-coronel da Polícia Militar, Francisco Carlos Lepeuster, que também era 'braço direito' de Arcanjo, faleceu de câncer em 2007.

Os três réus – Arcanjo, Bachs e Alves – são acusados de matar Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e de tentarem matar o pintor Gisleno Fernandes. No entanto, conforme denúncia do Ministério Público Estadual, apenas Brunini era o alvo, por estar ameaçando os negócios ilegais dos caça-níqueis de Arcanjo na região, fazendo concorrência. Por engano, Jaudy teria morrido e Fernandes, sido atingido.

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, apenas Brunini era o alvo, por estar ameaçando os negócios ilegais dos caça-níqueis de Arcanjo na região, fazendo concorrência.

Os crimes aconteceram na tarde do dia 5 de junho de 2002, em uma oficina mecânica localizada na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), região central da capital.

Arcanjo cumpre pena por outros delitos na penitenciária federal de Rondônia e, para enfrentar o júri, em setembro, será transportado até o Fórum Criminal de Cuiabá.

Álbum de fotos

André Romeu/ TJMT

André Romeu/ TJMT

André Romeu/ TJMT

André Romeu/ TJMT

André Romeu/ TJMT

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