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Cuiabá, 07 de Agosto de 2025
07 de Agosto de 2025

07 de Agosto de 2025, 18h:49 - A | A

POLÍCIA / CRIME BÁRBARO

Juíza mantém prisão de feminicida que deixou crianças trancadas em casa com o cadáver da mãe

Decisão é da juíza Janaína Cristina de Almeida, de Diamantino.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A juíza Janaína Cristina de Aleida, da Vara Criminal de Diamantino, manteve a prisão preventiva de feminicida Edson Douglas Galdino Santos. Ele é réu pelo assassinato da ex-esposa, Lorrane Cristina Silva de Lima, e por fugir deixando os filhos dela trancados em casa com o cadáver da mãe. O crime ocorreu no dia 12 de março do ano passado, na cidade de Diamantino (210 km de Cuiabá).

Conforme a análise da magistrada, os fundamentos que justificaram a prisão do réu permanecem inalterados, não havendo mudança na realidade fático-jurídica. 

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Edson atacou a vítima com 12 golpes de faca, inclusive quando Lorrane já estava caída. Além disso, foi comprovado que ele abusou sexualmente dela.

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O crime foi cometido na frente dos dois filhos de Lorrane, de 5 e 7 anos, sendo que o mais velho relatou que o criminoso usou o dedo da vítima para desbloquear o telefone celular dela. Na sequência, o criminoso fugiu do local, deixando as crianças trancadas com o corpo sem vida da mãe.

O crime só foi descoberto porque a diretora da escola onde as crianças estudavam estranhou as ausências deles nas aulas e foi até a residência da família.

Para a magistrada, o crime praticado “gera desconforto e aterroriza a sociedade”, já que crimes dessa natureza geram “grande comoção social”. Além disso, destacou que ele ainda possui em seu desfavor uma medida protetiva por ter perseguido uma ex-namorada.

“Assim, a manutenção da prisão preventiva revela-se necessária para garantia da ordem pública, haja vista o risco de reiteração delituosa”, afirmou a magistrada.

“Dessa forma, (...) não há nada que, neste momento, afaste o aspecto cautelar e provisório da prisão preventiva do réu José Edson Douglas Galdino Santos, devendo permanecer na modalidade de prisão em que se encontra (...)”, determinou.

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