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Cuiabá, 12 de Julho de 2025
12 de Julho de 2025

10 de Setembro de 2015, 08h:20 - A | A

JUDICIÁRIO / "BANDIDO ESTRELA"

Arcanjo chega ao Fórum de Cuiabá sob segurança 'hollywoodiana'; julgamento já começou

Arcanjo que estava isolado q em uma cela da Penitenciária Central do Estado, desde esta quarta-feira (9), foi transferido para a Primeira Vara Criminal do Fórum de Cuiabá sob um forte esquema de segurança digno de cena de cinema.

RAFAEL DE SOUSA
DA REPORTAGEM



13 anos depois do assassinato dos empresários Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini, além de uma tentativa de homicídio contra o pintor Gisleno Fernandes - o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro está sendo julgado, nesta quinta-feira (10), na Primeira Vara Criminal do Fórum de Cuiabá, sob o comando da juíza Mônica Catarina Perry Siqueira. Arcanjo enfrenta o júri popular, que iniciou às 8 horas, porque é acusado de encomendar os crimes.

Para trazê-lo ao Fórum foi necessário montar um forte esquema de segurança. Sua transferência para Primeira Vara Criminal, onde acontece o júri "parecia cena de filme americano", disse um jornalista que conseguiu ver a cena.

O ex-bicheiro, que está preso em uma unidade de segurança máxima de Rondônia, chegou à capital na tarde desta quarta-feira (9) e seguiu direto para uma cela especial na Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos, onde esteve isolado até amanhã de hoje. Para trazê-lo ao Fórum foi necessário montar um forte esquema de segurança. De acordo com um jornalista que flagrou o momento da saída do ex-comendador, sua transferência para Primeira Vara Criminal, onde acontece o júri "parecia cena de filme americano".

O julgamento já começou. O júri popular do ex-bicheiro está composto por seis jurados, sendo quatro homens e duas mulheres.

João Arcanjo Ribeiro está sendo julgado, nesta quinta-feira (10), na Primeira Vara Criminal do Fórum de Cuiabá, sob o comando da juíza Mônica Catarina Perry Siqueira.

Arcanjo seria julgado no dia 30 de julho deste ano, mas por causa da mudança de advogados no processo, o julgamento dele foi adiado para esta quinta. A Justiça manteve o júri do pistoleiro Célio Alves de Souza e do uruguaio Júlio Bachs Mayada, braço direito de Arcanjo, condenados a 46 anos, 10 meses e 41 anos respectivamente.

O ex-comendador que foi preso desde 2003, é apontado como mandante de dois assassinatos e uma tentativa, mas isso é apenas uma pequena parte da série de crimes cometidos que teriam ocorrido em 2002, a mando de Arcanjo. Os crimes teriam evidenciado o poder de fogo do ex-bicheiro, levando a Polícia a investigar a quadrilha, cercar e prendê-los.

O CASO

De acordo com a denúncia da Promotoria Criminal, na tarde de 6 de junho, o alvo de Arcanjo era o empresário Brunini, que estava entrando no mercado ilegal dos jogos de azar, invadindo área de domínio do bicheiro. Os outros dois - Rachid e o pintor Gisleno - foram atingidos porque estavam junto com ele, em uma oficina mecânica na Avenida do CPA, por volta das 15h. Os disparos foram feitos próximo à Clínica Femina, em local onde havia grande circulação de pessoas, em plena luz do dia.

 

Mais detalhes em instantes.

 

 

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