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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

30 de Dezembro de 2018, 09h:22 - A | A

PODERES / DE OLHO EM 2022

Taques: Diferença da política pra vida é que na vida só se morre uma vez

A declaração levanta suspeita de que o tucano pode retornar a vida pública nos próximos anos. Nos bastidores já se especula candidatura para deputado em 2022

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Em um dos seus últimos atos como governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) afirmou que “a diferença da política pra vida é que na vida a pessoa só morre uma vez, na política a pessoa nasce e morre várias vezes”.

A reflexão, feita durante o discurso na inauguração da trincheira na Estrada da Guia, na última sexta-feira (28), levanta suspeita de que o tucano pode retornar a vida pública nos próximos anos. Nos bastidores, comenta-se que o tucano pode ser candidato à Prefeitura de Cuiabá em 2020.

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Sobre a possibilidade, Taques desconversou e disse que pretende focar na família e em seu escritório de advocacia.

“Eu vou cuidar da minha vida a partir do dia 1º de janeiro. Vamos montar um escritório, estamos mexendo com a reforma, vou advogar e dar aula. Não estou pensando nisso [retornar a política], estou pensando em cuidar de mim e da minha família. Eu não vou tratar de política nesse ano, somente no próximo”, comentou. Nos bastidores já se especula uma possivel candidatura para deputado estadual em 2022. 

Ao fazer o balanço de sua gestão durante os últimos quatro anos, Pedro Taques disse que está satisfeito e que não tinha do que reclamar apenas agradecer por ter administrado o Estado onde nasceu. 

“Muito satisfeito. Quem chega ao Governo de Mato Grosso, do Estado que eu nasci e quero morrer, não tem do que reclamar só agradecimentos”, frisa.

Derrota histórica

Pedro Taques é o primeiro governador na história de Mato Grosso a não conseguir ser reeleito desde que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) homologou a possibilidade de reeleição, em 1997. O atual governador amargou a terceira posição com 18,89%, atrás de Wellington Fagundes (PR), 19,58%.

No comando do Governo, Taques enfrentou muitos desgastes, principalmente, com os servidores públicos. Chegou a atrasar salários do funcionalismo e brigou para não pagar a Revisão Geral Anual (RGA) e também atrasou repasses aos municípios. Além disso, seu Governo viveu uma crise sem fim na saúde. 

O tucano também não conseguiu quitar os atrasos de repasses aos poderes e a dívida já passa de R$ 500 milhões. Taques conseguiu perder aliados políticos, entre eles, o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, que o venceu nas urnas em outubro passado com mais de 58% dos votos válidos.

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Davi 01/01/2019

Se gastar meio milhão se elege vereador por Campinápolis.

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